Esta semana num Fita Isoladora especial, dedicado à televisão portuguesa, os habituais Pedro Miguel Coelho e Tiago Serra Cunha e a convidada Mariana Lambertini, redatora do Espalha-Factos, debruçam-se sobre três temas do pequeno ecrã, incluindo as principais novelas que ocupam o horário nobre.
Ouve o episódio desta semana:
Amor, Amor e Festa é Festa prolongam-se em combate no horário nobre dos canais privados, mas, desde que entraram nas respetivas segundas temporadas, já perderam, em média, quase 300 mil espectadores por episódio.
O formato novela está esgotado ou são estas novelas que estão esgotadas?
Mariana Lambertini considera que “os conteúdos são muito parecidos e há sempre uma repetição”. Ou seja, a fã de novelas não vê “nenuma novidade”.
“A questão das temporadas é uma coisa que não consigo entender”, acrescenta.
Já Pedro Miguel Coelho refere que “uma novela não tem de ter material para durar mais de 300 ou 400 episódios” e relembra que o tradicional são encomendas de cerca de 120 episódios.
“Antes, as telenovelas tinham um ciclo de vida previsível”, aponta.
Tiago Serra Cunha compreende porque é que Festa é Festa foi renovada, mas questiona se a decisão era “estritamente necessária”.
Fátima Lopes e o futuro da televisão
11 anos depois, Fátima Lopes volta à SIC. A apresentadora, cuja carreira foi inventada e começou no canal de Paço de Arcos, na altura ainda em Carnaxide, vai ter vida nova na televisão.
O painel discute o último ano da apresentadora, afastada da ribalta, e o que é que este regresso pode significar.
O futuro da televisão é para ver na televisão? O Fita Isoladora tenta perceber qual será o futuro do pequeno ecrã, com a visão de Faride Ricardo, podcaster do EF e que está a escrever uma tese sobre a relação da geração até aos 29 anos com o consumo televisivo.
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