Dirão muitos que Manoel de Oliveira foi um realizador aclamado. Não o foi sempre no seu país. Responsáveis políticos fazem agora procissão nas televisões, evocando o realizador de Aniki Bóbó, os mesmos homens que arrasaram o investimento público na cultura e no cinema, os necrófagos da obra alheia, que usam a morte do homem que é sinónimo de Cinema para seu proveito.
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Raúl Brandão
'A Farsa', de Raul Brandão, tem estreia marcada no dia 25 de setembro, quinta-feira, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II. Trata-se de uma obra teatral expressionista e cinematográfica centrada no ódio recalcado da personagem Candidinha, protagonizada pela atriz Sara Carinhas.
Foi com a presença do realizador e dos actores que o mais recente filme de Manoel de Oliveira fez a sua pré-estreia, mais uma a ter lugar em Guimarães, Capital Europeia da Cultura (CEC). No grande auditório do Centro Cultural de Vila Flor (CCVF) ninguém levou a mal o atraso de Oliveira. A sala dedicou-lhe um sentido e prolongado aplauso, misto de admiração e reconhecimento ao já centenário cineasta, o decano dos grandes mestres do cinema.
Manoel de Oliveira prepara-se para rodar em Paris, a partir de Setembro, o seu novo filme O Gebo e a...