Os escoceses Mogwai acabaram de fazer sair do forno o seu mais recente tema. Donuts é o título de uma música carregada...
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Post-Rock
O final do verão não significa apenas a despedida do sol e do calor mas, mais importante do que isso,...
O Casulo é o local onde novos talentos se dão a conhecer ao mundo. Do hip-hop ao rock, da música eletrónica à mais alternativa, todas as sextas feiras são dias de descobertas musicais.
Ao segundo álbum, os portugueses Paus trazem-nos uma exemplar prova de audácia ao apresentarem-nos Clarão, um disco que mostra uma banda sem medo de arriscar nas suas fórmulas e que nos presenteia com uma experimentação mirabolante e grooves peganhentos, que se colam ao nosso corpo e nos impelem a dançar.
Hoje a residir na Bolívia, Ian Crause mantém-se sob o “anonimato” que nunca mereceu; é realmente verdade que grande parte...
Ian Crause, líder dos extintos Disco Inferno, é um dos génios mais incompreendidos do seu tempo e nem essa mesma sua genialidade e autenticidade o ajudaram a sair do lugar de onde este nasceu: da lírica abismal (é mesmo um dos melhores singer-songwriters que me vem à cabeça), dos subúrbios mais experimentais do rock britânico dos anos 90, dos resquícios do pós-punk e da iniciação nos samples que o início dessa década nos trouxeram. Abordado acerca de um mês atrás pelo Espalha Factos, ainda antes de ter editado o seu mais recente álbum, The Vertical Axis (lançado no passado dia 18 de Dezembro), Ian Crause respondeu-nos a algumas questões. Mas antes disso, convém relembrar a história.
Whenever, If Ever, uma tentativa bem sucedida de mostrar o que os The World Is a Beautiful Place & I Am No Longer Afraid to Die conseguem fazer num registo mais largo, sem caírem em heroísmos insípidos. Portam-se bem, mas sem grande alarido. São miúdos dos subúrbios que não se levam a sério.
Volvidos três anos sobre o lançamento de Casa Ocupada (2010), disco que catapultou o grupo lisboeta para o topo da pirâmide alternativa nacional, eis que nos chega às mãos o terceiro LP dos Linda Martini. Com o título paradoxal de Turbo Lento, o mais recente trabalho do projecto formado por Hélio Morais (bateria/voz), Cláudia Guerreiro (baixo/voz), André Henriques (voz/guitarra) e Pedro Geraldes (guitarra/voz) foi para as lojas a 30 de Setembro, com o selo da Universal.
"Odyssea" ou simplesmente "um dos melhores álbuns nacionais dos últimos tempos". A escolha é vossa.
Em vésperas do lançamento de Turbo Lento, os Linda Martini aceitaram falar com o Espalha Factos sobre este novo disco da banda. Lê aqui a entrevista.
Ícones do post-rock dos últimos 20 anos, os irlandeses God Is an Astronaut anunciaram recentemente, através do seu site, dois concertos em Portugal no mês de outubro: dia 9 em Lisboa, na sala TMN ao Vivo, e dia 10 no Porto, no mítico Hard Club.
Os Mogwai são inquestionavelmente uma das bandas que mais beleza, essência e particularidade dão ao movimento que conhecemos como post-rock. Foram, sem dúvida, uma das bandas pioneiras a estruturar a sua música com alternâncias súbitas entre ambiências mais calmas e rasgos de guitarras angulares estrondosos, como o fizeram, em expoente máximo, com Young Team, lançado em 1997. Desde essa altura, grande parte das bandas dentro do género fazem brotar cá para fora as influências nítidas dos escoceses na sua sonoridade e a verdade é que mais de dezena de anos depois a vitalidade permanece: os Mogwai não sabem como fazer má música.