Luís Miguel Rocha já nos convenceu que “sabe tudo sobre Papas”, como diz Jô Soares, e, mais ainda, que é um dos maiores escritores portugueses da atualidade. A Filha do Papa vem corroborar isso mesmo, com uma genialidade que nos obriga a comer as páginas do livro, antes que a falta de ar nos assalte por não termos desvendado um dos muitos nós que a sua narrativa vai criando. Mais uma vez, o Vaticano: os escândalos bem reais, as pontas soltas inspiradoras de uma ficção muito bem construída e personagens robustas que nos guiam por esta maravilhosa viagem.
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