Dirão muitos que Manoel de Oliveira foi um realizador aclamado. Não o foi sempre no seu país. Responsáveis políticos fazem agora procissão nas televisões, evocando o realizador de Aniki Bóbó, os mesmos homens que arrasaram o investimento público na cultura e no cinema, os necrófagos da obra alheia, que usam a morte do homem que é sinónimo de Cinema para seu proveito.
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O Gebo e a Sombra
Segundo os dados do Relatório do Observatório Europeu do Audiovisual, Portugal foi o segundo país, de toda a União Europeia, que mais perdeu espectadores de cinema em 2012.
O jornal francês Le Monde nomeou dois filmes portugueses como os melhores de 2012. Tabu, a terceira longa-metragem de Miguel Gomes, e O Gebo e a Sombra, de Manoel de Oliveira, foram os filmes mais votados pelos críticos franceses que, nas suas escolhas individuais, dão especial atenção à película de Miguel Gomes, interpretada por Laura Soveral, Teresa Madruga, Ana Moreira, entre outros.
O drama domina esta quinta-feira de estreias cinematográficas nos cinemas portugueses. Entre os cinco filmes, o destaque do Espalha-Factos vai para a Estreia da Semana Looper - Reflexo Assassino, o novo filme de ação com Bruce Willis. Apresentamos ainda o Box Office da semana passada.
Foi com a presença do realizador e dos actores que o mais recente filme de Manoel de Oliveira fez a sua pré-estreia, mais uma a ter lugar em Guimarães, Capital Europeia da Cultura (CEC). No grande auditório do Centro Cultural de Vila Flor (CCVF) ninguém levou a mal o atraso de Oliveira. A sala dedicou-lhe um sentido e prolongado aplauso, misto de admiração e reconhecimento ao já centenário cineasta, o decano dos grandes mestres do cinema.
O realizador português Manoel de Oliveira faz hoje 103 anos e tem um novo filme pronto....
Manoel de Oliveira prepara-se para rodar em Paris, a partir de Setembro, o seu novo filme O Gebo e a...