Com demasiada frequência, os artistas contemporâneos limitam-se a criar um modelo e a explorá-lo exaustivamente, ao ponto de este perder o interesse e, sobretudo, o sentido. Tal não tem acontecido na obra de Yayoi Kusama, apesar da sua tendência para conceber motivos repetidos; é que a sua obsessão por abarcar o mundo tem-na conduzido a utilizar variadíssimos media, da pintura à escultura, do desenho à performance, do filme à instalação. O seu universo está agora ao nosso alcance, numa retrospetiva que tem lugar na Tate Modern de Londres, até ao dia 5 de Junho.
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