Na véspera de apresentar o seu trabalho na sexta edição do GUIdance, o Espalha-Factos falou com Luís Guerra, coreógrafo de 'Nevoeiro'.
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GUIdance 2016
A encerrar o palco do Centro Cultural Vila Flor esteve Anne Teresa de Keersmaeker e a sua companhia Rosas com o espetáculo 'Golden Hours (as you like it)', uma peça que junta Shakespeare à música pop. Uma performance diferente, na vanguarda da dança contemporânea que cada vez mais tende para o teatro mudo e para um movimento livre.
Ontem o pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor recebeu Je danse parce que je me méfie des mots, um espetáculo da japonesa Kaori Ito. Pela quarta vezes em Guimarães esta criadora veio acompanhada pelo pai. Um espetáculo de partilha de intimidades, de reencontro entre pai e filha, uma aproximação pela arte. Comovente e divertido, mais um espetáculo da sexta edição do GUIdance que foi aplaudido em pé por uma plateia esgotada.
“E se” este é o significa de Kaash, a palavra que dá nome ao espetáculo de Akram Khan Company. É sobre esta condicional que partimos para uma descoberta de um mundo de transculturalidade, onde a dança contemporânea se funde com a dança tradicional hindu kathak. Um espetáculo que atingiu a perfeição da dança e o equilíbrio fundamental de três artes: dança, cenário e som.
Guimarães volta a tornar-se capital da dança contemporânea como já tem vindo a ser habitual e motivos não faltam para aproveitar um dos maiores festivais internacionais de dança.
Apesar do panorama nacional, o Festival Internacional de Dança Contemporânea resistiu e apresenta-se este ano forte e irresistível.
Pelo sexto ano consecutivo, Guimarães volta a ser a capital da dança contemporânea com o GUIdance.