Ian Crause, líder dos extintos Disco Inferno, é um dos génios mais incompreendidos do seu tempo e nem essa mesma sua genialidade e autenticidade o ajudaram a sair do lugar de onde este nasceu: da lírica abismal (é mesmo um dos melhores singer-songwriters que me vem à cabeça), dos subúrbios mais experimentais do rock britânico dos anos 90, dos resquícios do pós-punk e da iniciação nos samples que o início dessa década nos trouxeram. Abordado acerca de um mês atrás pelo Espalha Factos, ainda antes de ter editado o seu mais recente álbum, The Vertical Axis (lançado no passado dia 18 de Dezembro), Ian Crause respondeu-nos a algumas questões. Mas antes disso, convém relembrar a história.
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