Quase duas semanas após o corte do sinal de televisão da estação pública, o governo grego despeja os trabalhadores mais resistentes.
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ERT
A ordem foi dada pelo Conselho de Estado que é a mais alta instância da Justiça administrativa grega.
"A ERT é um caso de extraordinária falta de transparência e de incrível esbanjamento. Isso acaba agora", afirmado por Simos Kedikoglou, porta-voz do governo grego, lia-se, hoje, na imprensa diária lusa, qual hecatombe corolária da epifania mercantil que assola os povos mediterrânicos, uma metamorfose decadente da democracia ancestral helénica, curiosamente mais próxima da oligarquia cidadã que se materializava na época do que daquele conceito inteligível da igualdade e livre uso da razão que aprendemos na escola.
O Governo grego deu ordem para o encerramento imediato e temporário da televisão e da rádio pública, a ERT, de modo a poupar dinheiro. A decisão, que vai levar ao despedimento de mais de 2700 pessoas já esta noite, após o fecho de emissão, está a gerar controvérsia entre os profissionais de comunicação do país e apela-se já à paralisação dos meios privados da Grécia.