Depois de um ano de silêncio, eis o regresso triunfal. B Fachada, 13º registo de originais do cantautor, é o disco que quebra com o jejum a que fomos impostos e nos põe a delirar de alegria do princípio ao fim. Liguem à família e aos vossos amigos e avisem-nos: 2014 está salvo.
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Eduardo Vinhas
B Fachada marcou uma nova data de concerto, 9 de maio, na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa depois de esgotar o dia anterior no mesmo lugar. O músico português regressa aos palcos depois de uma pausa, que durou um ano, na sua carreira.
Mago da folk instrumental e autêntico virtuoso da guitarra, Norberto Lobo tem vindo a construir, ao longo dos últimos seis anos, uma das mais consistentes carreiras da música nacional, alicerçada pelos magníficos Mudar de Bina (2007), Pata Lenta (2009), Fala Mansa (2011) e Mel Azul (2012). Agora, após o reconhecimento a título individual, o guitarrista decidiu juntar-se ao baterista João Lobo, colaborador de longa data (a homonímia é mera coincidência), para criar, a quatro mãos, um novo disco; de seu título Mogul de Jade, a obra foi lançada pela Mbari Música a 19 de Julho.
Depois de ter editado no início deste Verão o viciante Criôlo, disco de consagração perante um público mais vasto, B Fachada lançou no passado dia 27 o EP O Fim. Este registo, que o cantautor garante ser o último antes da anunciada sabática de 2013, é o tema da review de hoje.
Entre 2006 e 2011 lançou, através de LP’s e EP’s vários, dez (!) registos em nome próprio, cumprindo religiosamente a promessa revelada em Zappa Português (de Um Fim-de-Semana no Pónei Dourado, álbum 2009) de “lançar dois discos por ano”. Agora, em pleno Verão de 2012, chega-nos o já costumeiro lançamento estival de B Fachada. Criôlo, lançado no passado dia 17 no Bandcanp do artista e com edição física marcada para o próximo dia 30, é a obra de que vamos falar hoje.