Ritmos calmos, sonoridades relaxantes, é neste tom que o Casulo celebra a nonagésima edição. a 10 semanas da grande edição número 100, este espaço dedicado aos novos talentos musicais vai deixar-se levar por aqueles que se dedicam a produzir canções que namoram género de música como ambiental, soul, chillwave, entre outros.
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Dream Pop
O Casulo é o local onde novos talentos se dão a conhecer ao mundo. Do hip-hop ao rock, da música eletrónica à mais alternativa, todas as sextas feiras são dias de descobertas musicais.
Depois do cancelamento do norte-americano Autre Ne Veut, a Música no Coração revelou ontem a confirmação de Braids para o Vodafone Mexefest.
Projecto iniciado, segundo reza a lenda, num quartinho minúsculo no meio de Boise, no estado norte-americano do Idaho, Youth Lagoon é o nome da persona que o jovem franzino Trevor Powers decidiu criar para as suas deambulações pelos meandros da dream pop. Depois de ter espantado grande parte do mundo indie com as delicadas fragilidades de The Year of Hibernation, disco de estreia de 2011, Powers regressou em 2013 com um novo registo da sua lavra; com o título de Wondrous Bughouse, o álbum foi lançado a 5 de Março pela Fat Possum.
Trio britânico formado em 2008 por Rachel Davies, Thomas Fisher e Daniel Copeman na cidade de Brighton, no sul da Inglaterra, os Esben and the Witch são um jovem projecto que procura, com as suas canções, misturar influências do Gothic Rock e da Dream Pop com a sensibilidade e leveza da Indie Pop. Depois da promissora estreia de 2011, com Violet Cries, o trio lançou no início deste ano o seu segundo LP; intitulado de Wash the Sins Not Only the Face, o disco tem o selo da Matador Records e está nas lojas desde 21 de Janeiro.
Amados e respeitados pela crítica e objectos de um fervoroso seguimento de culto, os Yo la Tengo são, a par dos Sonic Youth e dos Dinosaur Jr., uma das grandes instituições Indie que ajudaram a moldar, nos anos 80 e 90, aquilo que conhecemos como o Alternative Rock norte-americano. Prolíficos como poucos, Ira Kaplan (guitarra/voz), Georgia Hubley (bateria/voz) e James McNew (baixo/voz) lançaram no início deste ano, a 15 de Janeiro, o seu 13º disco de originais. A obra tem o título de Fade e é sobre ela que vamos hoje falar.
Foi em 2008 que Grouper, o projeto musical de Liz Harris, prendeu a atenção da crítica especializada com Dragging a Dead Deer Up a Hill: o seu 5º longa duração, que é de resto, indiscutivelmente icónico. Cinco anos depois, chega-nos um conjunto de canções que formam uma compilação de faixas criadas em 2008, mas que não integraram o alinhamento de Dragging..., pelo que The Man Who Died in His Boat é como que o seu disco siamês.
Uma das mais conceituadas bandas do universo Indie dos últimos 10 anos, os Beach House têm vindo a construir, desde 2004, uma carreira muito segura e sólida que, passo a passo, se vai revelando como uma das mais interessantes da música Pop contemporânea. Porém, e apesar de se terem estreado nos discos em 2006 (com o homónimo Beach House), foi só ao terceiro álbum, Teen Dream (2010), que o grupo começou a andar nas bocas do mundo e adquiriu o estatuto de “gigante Indie”. Hoje vamos falar do mais recente LP deste duo composto por Alex Scally e Victoria Legrand, Bloom, que saiu pela Sub Pop a 15 de Maio.
Diz-se que o último concerto de uma tour é sempre especial, e sem fugir à regra, os The Smashing Pumpkins...