Poucos filmes se inserem a 100% na “gaveta” em que são colocados. De uma forma ou de outra, grande parte das longas-metragens acaba por fugir à categoria na qual estão inseridas, seja pelo carácter multifacetado das suas personagens, seja pelas voltas que dá o seu enredo, seja também pelo cunho distinto deixado pelo realizador. Obediência (Compliance), o mais recente filme do cineasta Craig Zobel, não é exceção: apesar dos vários momentos que justificam a denominação de “drama”, a sua assoberbante intensidade e corrosiva angústia são dignas de um verdadeiro terror psicológico.
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