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MOTELX. Os vencedores da 16.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa

O Prémio Melhor Curta Portuguesa foi para 'Vórtice', de Guilherme Branquinho. O Prémio Méliès d'argent distinguiu a longa-metragem 'Speak No Evil' e a curta 'Censor of Dreams'. Houve ainda espaço para homenagear 'Deadstream' com o Prémio do Público

Este domingo (11) teve lugar no Cinema São Jorge a Cerimónia de Entrega de Prémios da 16.ª edição do MOTELX. Após uma semana de salas cheias e um grande regresso sem restrições, o Festival Internacional de Cinema de Terror deu a conhecer os vencedores deste ano numa pequena cerimónia com a organização e júris de cada categoria.

‘Vórtice’, de Guilherme Branquinho, vence prémio de Melhor Curta Portuguesa

Este ano com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o prémio para Melhor Curta Portuguesa era de 5000€ e foi entregue a Guilherme Branquinho, pela curta-metragem Vórtice. Com Cristovão Campos e Isabel Abreu no elenco, a curta conta a história de um gestor de vendas sobrecarregado que procura desesperadamente um lugar de estacionamento. O filme foi um dos mais aplaudidos na sessão de exibição de domingo (11).

‘Vórtice’ – MOTELX Divulgação

O júri, constituído pela jornalista Maria João Rosa, a artista musical Surma e o programador Tiago Bartolomeu Costa, sublinhou a capacidade da obra de levar “o espectador numa viagem, da qual não consegue escapar do princípio ao fim – uma das coisas mais difíceis de conseguir num filme e um dos principais objectivos a atingir no género a que este festival se dedica”.

Também nesta categoria houve uma Menção Honrosa para Reverso curta de André Szankowski protagonizada por Afonso Pimentel, que recebeu o prémio.

Numa edição que procurou (e conseguiu) homenagear o que de melhor é feito do género em Portugal, com 12 curtas-metragens em competição, o Prémio Santa Casa da Misericórdia de Lisboa era um dos prémios mais aguardados da noite.

O mesmo painel de jurados elegeu também a melhor curta-metragem internacional. De um total de 20 filmes, divididos em 4 sessões de exibição, a curta francesa Censor of Dreams foi eleita vencedora, distinguindo-se como “um pesadelo cinematográfico em curta”, escrito e realizado por Léo Berne & Raphaël Rodriguez.

O já consagrado Prémio Méliès d’argent

A competição europeia de longa-metragem foi avaliada pela jornalista e radialista Ana Markl, a gestora de festivais e marketing Séline Boye, e o artista musical Tó Trips. Em conjunto escolheram premiar Speak No Evil, título original Gæsterne, de Christian Tafdrup.

A produção dinamarquesa e dos Países Baixos conta a história de um casal que conhece uma falia neerlandesa sobre a qual vai descobrir os detalhes mais sombrios e assustadores quando aceita o convite para passar um fim de semana na sua casa.

‘Speak No Evil’ – MOTELX Divulgação

Foi escolhida por ser uma obra centrada no “medo dos outros num mundo tão cheio de informação como de desconfiança“. O painel de jurados deixou ainda o mote que retirou do filme, “pensem duas vezes antes de fazer novos amigos”.

Outro grande sucesso desta edição foi o filme Deadstream, sobre um youtuber/vloger que após ser cancelado, e para reconquistar seguidores, engendra um plano mirabolante: ultrapassar o seu maior medo durante uma transmissão ao vivo, ou seja, aguentar uma noite sozinho numa casa assombrada abandonada.

O filme norte-americano de Joseph Winter e Vanessa Winter volta hoje a ser exibido às 19h no Cinema São Jorge. A curta e longa metragens europeias Censor of Dreams e Speak No Evil encerram de seguida o festival, na sessão que inicia às 21h15.

Na cerimónia, a organização do festival confirmou também as datas para o próximo ano. A 17.ª edição do festival vai acontecer de 12 a 18 de setembro de 2023, de novo no cinema São Jorge, aquela que já é a casa do cinema de terror durante uma semana.

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