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Luciana Abreu e Afonso Pimentel em Floribella
Fotografia: D.R./ IMDB

Ela vai (mesmo) voltar. Luciana Abreu volta a dar vida a ‘Floribella’ já este ano

Tic-tac, ela está de volta. Floribella vai regressar à SIC já este ano. Luciana Abreu volta a dar vida a Flor, personagem que lhe deu fama, na nova super-novela a ser produzida pelo canal, que vai trazer de volta personagens de alguns dos maiores sucessos da ficção do canal.

A personagem, que dá nome ao fenómeno infantil dos anos 2000, regressa 16 anos depois da transmissão original de Floribella na SIC. A confirmação foi dada pela estação através de comunicado, que avança algumas das personagens de novelas e séries do canal que vão regressar neste projeto de ficção que celebra os 30 anos do canal, ainda sem nome e data de estreia definidos.

Esta é a primeira vez que a personagem regressa ao ecrã desde a transmissão original da série infantojuvenil, entre 2006 e 2008 – mas este não deverá ser o único projeto de Luciana Abreu enquanto Floribella durante este ano. A atriz anunciou, no final de 2021, que está a ser preparada uma digressão pelo país onde vai voltar a cantar as canções tradicionais da história, como Vestido Azul’, Tic-tac’ ou Pobres dos Ricos’. Estas músicas ganharão novos arranjos e serão também interpretadas canções do repertório a solo de Luciana Abreu. “Vou vestir as roupas, os ténis e tudo o que faz parte“, disse na altura.

Em 2020, especulou-se sobre o regresso da produção para uma nova temporada, com a criadora da versão original argentina (intitulada Floricienta), Cris Morena, a comentar sobre uma retransmissão da produção. Em Portugal, esse regresso aconteceu através da inclusão da série no catálogo do Opto, serviço de streaming da estação de Paço de Arcos, sendo a primeira vez desde que a série foi emitida na televisão que os episódios ficaram disponíveis para ver e rever.

Há mais regressos na nova novela para além de Flor

Segundo Daniel Oliveira, diretor-geral de entretenimento do grupo Impresa, esta nova novela da SIC será “um super crossover da história da ficção da SIC“, onde se juntam nomes que marcaram as produções do canal ao longo dos últimos 30 anos. As gravações arrancam já durante as próximas semanas. Esta é uma das apostas que pretende celebrar os 30 anos da SIC, que se assinalam este ano.

Segundo um comunicado da estação, estarão presentes no elenco personagens como Nazaré ou Toni (novela Nazaré, 2019), Gisela (novela Amor Maior, 2016), Floribella (novela Floribella, 2006), Prazeres ou Elsa Santinho (novela Terra Brava, 2019), Gi (Laços de Sangue, 2010), MelSandy e Leandro (Amor Amor, 2021), entre outras.

‘Floribella’, um sucesso sem precedentes

Adaptada do original Floricienta de 2004, a adaptação portuguesa da novela juvenil, produzida por Cris Morena e Teresa Guilherme, tornou-se um fenómeno de audiência depois da sua estreia em 2006 e foi o primeiro grande sucesso da ficção nacional da SIC da última década.

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‘Floribella’ foi protagonizada por Diogo Amaral e Luciana Abreu. | Fotografia: SIC

A primeira temporada conta a história de Flor (Luciana Abreu), uma jovem órfã sonhadora que trabalha para viver e canta numa banda de garagem. Ao apaixonar-se por Frederico Fritzenwalden (Diogo Amaral), jovem rico encarregue de gerir as empresas da família depois da morte dos pais, acaba por ser aceite na mansão da família para tomar conta das crianças – e ter a vida infernizada por Delfina (Susana Mendes), Magda (Mafalda Vilhena) e Sofia (Maya Booth). A história altera-se da primeira para a segunda temporada, com a morte de Frederico e a chegada do Conde Máximo (Ricardo Pereira), que fica a cargo do clã e volta a ter o coração roubado por Flor.

Transmitida originalmente na SIC até 2008, teve a segunda temporada repetida nas manhãs de fim-de-semana em 2012 para substituir Rebelde Way. O sucesso foi para lá do ecrã e a marca Floribella deu origem a revistas, merchandise, musicais, discos e DVDs. A novela fez sucesso também em outros países: transmitida na versão original em dezenas de territórios, foi adaptada, além de em Portugal e também no Brasil, em territórios como o Chile, Colômbia, México, Grécia ou Rússia.

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