Horas antes da emissão desta segunda-feira (27) de um novo episódio de Príncipes do Nada, Catarina Furtado revelou nas redes sociais que o projeto televisivo é o que maior sentido faz à sua profissão enquanto comunicadora.
No novo episódio, Catarina Furtado e a sua equipa visitaram a Casa de Saúde do Telhal, em Sintra. “Os Príncipes do Nada visitaram a instituição com uma autorização especial, uma vez que este é um local onde a privacidade e a proteção dos doentes se encontram no topo das prioridades. Catarina Furtado conversou com doentes, médicos e técnicos, para perceber como tudo acontece”, frisou o canal.
Numa publicação no seu Instagram, Catarina Furtado começou por confessar o orgulho que sente por este projeto: “Hoje na RTP1, passa mais um episódio da série que me retribui o maior sentido à minha profissão de comunicadora: Príncipes do Nada. Saúde mental é o tema.”
“Foi autorizada a mim e à minha equipa uma visita (o que não costuma acontecer com a comunicação social) e assim pudemos conversar com doentes, médicos e técnicos. A saúde mental é ainda pouco discutida em Portugal, muitas vezes por falta de informação, tantas vezes por vergonha”, acrescentou.
Numa entrevista que Catarina Furtado já tinha dado à MAGG, a comunicadora referiu que o propósito do programa é “alertar para realidades muito difíceis onde a desigualdade, a discriminação e a violência são parte integrante do dia a dia das pessoas, quer em países em desenvolvimento, quer em países que estão em situação de emergência humanitária.”.
A sexta temporada do formato estreou no passado dia 6 de dezembro. O programa dá a conhecer o trabalho inspirador de várias organizações que ajudam quem se encontra numa situação menos favorecida. Criada em 2006, esta série documental celebra agora 15 anos. Nesta nova temporada, o destaque vai para questões relacionadas ao direito à habitação, à doença mental, ao abandono, à inclusão social de pessoas com deficiências, ao despovoamento do interior, à integração de migrantes e refugiados, às questões de género e LGBTQI+, às crianças carenciadas e vulneráveis, à fome, à pobreza, à etnia cigana e aos cuidadores informais.
Na mesma entrevista, a apresentadora referiu que se relembra diariamente do privilégio que tem, e que o que mais quer é colocá-lo ao serviço de quem não tem essas possibilidades: “Sou muito intransigente comigo própria. Todos os dias eu penso no privilégio que tenho na vida. Claro que foi fruto de muito trabalho e rigor, são 30 anos a fazer televisão, mas sou uma privilegiada. E todos os dias o que eu quero mais é pôr o meu privilégio ao serviço de quem não tem essas possibilidades.”
Os 13 episódios que compõem esta sexta temporada terão a duração de 50 minutos, mais do que a meia hora que lhes estava destinada até agora. E, pela primeira vez, o foco é Portugal, a nova edição dará a conhecer 13 instituições de cariz social e humanitário situadas de norte a sul do país. “Anteriormente, cada programa tinha duas histórias de duas organizações diferentes durante 30 minutos. Agora é barriga cheia! Temos mais tempo e a possibilidade de cada associação ter o seu programa, isso também é importante”, explicou Catarina Furtado.
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