Daniel Oliveira e Ljubomir Stanisic apresentaram Hell’s Kitchen à imprensa esta sexta-feira (5). O diretor de programas da estação de Paço de Arcos promete uma produção ao nível das versões estrangeiras do formato. O desafio na cozinha estreia no dia 14 de março na SIC.
“O estúdio onde foi gravado Hell’s Kitchen tem 2900 metros quadrados e só a zona da cozinha tem mil metros quadrados”. É com estes números que Daniel Oliveira fundamenta que a edição portuguesa do popular concurso está ao nível das produções feitas a nível internacional. As gravações do projeto começaram ainda no final do ano passado, num estúdio situado em Rio de Mouro, na Linha de Sintra.
O diretor-geral de entretenimento da SIC explica que Hell’s Kitchen vai mostrar as diferentes vertentes de Ljubomir Stanisic e não poupa elogios ao chef de cozinha. “O Ljubo supera todas as expectativas (…) Vai mostrar várias facetas, para além da cultura exigente que lhe é conhecida. Ele consegue ser também humanista e divertido”, salienta. Realça ainda que a postura de Ljubomir Stanisic durante as gravações supera o rótulo de simples apresentador: “Ele está a viver a experiência”, sublinha.

Sobre a sua prestação no programa, Stanisic não deixa quaisquer dúvidas. “Não sou apresentador de TV. Não sou um ator nem criei uma personagem. Sou desta forma no meu dia-a-dia”.
O chef de cozinha confessa que não vê muita televisão, mas assistiu apenas a um programa com Gordon Ramsay, apresentador do original, mesmo antes do início das gravações da versão portuguesa. “Fui obrigado pelo meu realizador Manuel Amaro da Costa a ver o formato. Ele dizia que isto era difícil, que era grande e tinha que saber como é que funciona. Quando cheguei [ao estúdio] era maior que a [produção] americana. A sala era bem mais bonita por isso fiquei bem mais impressionado”, confessa.
Vê as primeiras imagens do estúdio do Hell’s Kitchen:
As gravações com medidas de segurança
Com o país em situação pandémica, Daniel Oliveira e Ljubomir Stanisic garantiram que tomaram todas as medidas de precaução necessárias e a higiene foi garantida durante toda a fase de gravações do programa. “Parecia um restaurante hospitalar”, assegura o chefe de cozinha, ao referir ainda que houve testagens frequentes à Covid-19 – os concorrentes tiveram que ficar em isolamento, antes do início do programa, e foram sempre testados antes das gravações.
No decorrer do programa, irão existir convidados para provarem os pratos dos 16 participantes, mas com as regras de distanciamento, de uso máscara e da etiqueta respiratória, tal como acontece num restaurante normal, garante o diretor.
O frente-a-frente com a TVI
No que diz respeito aos rumores que Hell’s Kitchen iria estrear no mesmo dia que All Together Now, novo concurso da TVI, Daniel Oliveira é claro: “estamos a cumprir o nosso calendário e a nossa grelha. [A estreia do programa] nunca esteve prevista para dia sete”. Sobre a competição com o concurso de talentos, o diretor da três considera que o seu programa “tem ingredientes para conquistar as pessoas” e tem a certeza “que isso vai acontecer”.
Quando questionado sobre as comparações com o Pesadelo da Cozinha, formato que gravou com a estação de Queluz, o chef esclarece que “o outro foi mais desgastante [em termos emocionais] enquanto que [o Hell’s Kitchen] é um formato focado no lado mais ‘profissional’ da cozinha”.
Uma possível segunda temporada a caminho
O diretor geral de entretenimento da SIC garante ainda que existem fortes possibilidades de Hell’s Kitchen ter uma segunda temporada. Sobre o seu posicionamento no canal de Paço de Arcos, Ljubomir Stanisic admite que adora fazer televisão e afirma sem qualquer pudor: “sou um excelente soldado que defende os seus reis”.
Hell’s Kitchen é a nova aposta da SIC para o horário nobre de domingo, numa competição “escaldante” em que 16 concorrentes irão responder aos duros desafios do chef Ljubomir Stanisic. A estreia do programa acontece no dia 14.