Tempo de Amar é a nova aposta da ficção da SIC. A novela brasileira, escrita por Alcides Nogueira e Bia Corrêa do Lago, foi produzida pela Globo, em 2017, mas só chega agora a Portugal. A produção ainda não tem data nem horário de estreia na antena da Três.
Esta é a história de Maria Vitória (Victoria Strada), uma jovem moradora de Morros Verdes, em Portugal, que ficou orfã de mãe muito cedo, tendo sido criada pelo pai. Durante a Semana Santa, numa procissão religiosa, ela conhece Inácio (Bruno Cabrerizo), um rapaz simples, que mora no vilarejo vizinho. Os dois apaixonam-se e começam a namorar, mas este romance acaba rápido, uma vez que Inácio se vê obrigado a ir viver para o Rio de Janeiro, onde arranjou emprego.
No entanto, ao partir, deixa para trás o seu grande amor, e também uma filha. O problema é que, quando o pai de Maria descobre sobre a gravidez, envia-a para um convento para dar à luz, e obriga-a a dar a criança para a adoção. Assim, sem motivos para continuar em Portugal, ela parte para o Brasil em busca de Inácio.
Ao mesmo tempo, enquanto vive feliz com o seu novo emprego, Inácio recebe uma carta que o informa sobre a gravidez da sua amada. Contudo, quando decide voltar para Portugal, sofre um assalto e vai parar a casa de Lucinda (Andreia Horta). A rapariga apaixona-se por ele e torna-se mais um obstáculo entre os amantes, já que começa a fazer de tudo para que os dois não se voltem a ver.
Para além dos protagonistas, Tempo de Amar conta também, entre outros, com a presença de Tony Ramos, Regina Duarte, Nelson Freitas, Marisa Orth e Jackson Antunes. Embora a novela seja uma produção brasileira, tem como tema de genérico a música Amar Pelos Dois, de Salvador Sobral.
Tempo de Amar surge numa altura em que o terceiro canal continua a apostar na ficção brasileira, principalmente devido aos bons resultados obtidos por Êta Mundo Bom e Viver a Vida, aos fins de tarde. No Brasil, Tempo de Amar teve muito sucesso, ao ser a terceira novela mais vista do horário das “6” em dez anos. Além disso, a novela foi aplaudida pela crítica por ter apostado num final “moderno”.
