Nos 48 anos do filme O Padrinho, Mário Augusto considera, numa participação no podcast Fita Isoladora, do Espalha-Factos, que a longa-metragem se destacou “pela capacidade, pela arte e pela paixão que Francis Ford Coppola põe em cada um dos seus projetos“, sublinhando a importância da película para a história do cinema.
No entanto, o jornalista da RTP, com uma carreira de décadas na informação sobre cinema, recorda que o realizador nem era para ter sido o responsável pelo filme, relembrando os conflitos que esteve teve com o produtor da Paramount e o ceticismo da produtora em relação à escolha de Marlon Brando para o papel principal.
“Mestria na forma de contar a história e de realizar” são as caraterísticas que realça na execução de um projeto que gerou receios por parte da produtora, e onde foram vários os problemas internos, que obrigaram o cineasta a fazer várias cedências para conseguir levar o filme avante.
“É um filme intemporal, incrível na maneira como a história é relatada, e onde o envolvimento do Mario Puzo [autor do filme original] é fulcral“, considera. Acrescenta que revê os três filmes de O Padrinho pelo menos uma vez por ano e classifica-o mesmo como “o filme perfeito“.
A conversa, na terceira parte do episódio, conta também com a participação de Miguel Montes, redator do Espalha-Factos, que aborda a experiência dos espectadores mais jovens ao revisitar um clássico com quase 40 anos: “É uma imagem de marca do cinema de Hollywood, por muitos considerado um dos melhores filmes de sempre“, afirma.
O episódio completo do Fita Isoladora pode ser ouvido aqui:
O podcast, que já está disponível para audição, tem todos os episódios para escuta nas plataformas Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Anchor, Breaker e RadioPublic.