Face a um ano particularmente difícil para o setor artístico, a Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) encoraja o público a apoiar, uma vez mais, a cultura e a realização de espetáculos ao vivo. Assim, nasce a iniciativa #ACULTURAÉSEGURA, uma campanha organizada pela APEFE com o objetivo de “sensibilizar a opinião pública para o facto de que continua a ser seguro confiar na Cultura e nos seus profissionais”.
Em comunicado oficial, a associação garante o cumprimento das regras de segurança nos espaços culturais, relembrando que as mesmas têm sido “uma prioridade absoluta”.
O sector orgulha-se de cumprir com o máximo rigor todas as regras estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e, dessa forma, tem provado que é possível manter a atividade e a segurança de todos, dentro do atual quadro em que vivemos”, afirma.
Apesar das restrições impostas pela pandemia, a realização de espetáculos ao vivo é permitida desde dia 1 de junho, situação inalterada face ao recém implementado estado de calamidade. De acordo com dados recolhidos pela Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC), “já se realizaram mais de 12 mil atividades culturais e não existe registo de um qualquer procedimento menos adequado”.
A APEFE agradece o “voto de confiança que o público tem dado”, essencial para continuar “a ser possível proporcionar a experiência única que são as formas culturais ao vivo”.
Público e artistas unem-se no apoio à cultura
Todavia, o apoio não se cinge aos espetadores. Sérgio Godinho, Jorge Palma, Miguel Araújo, David Fonseca e António Zambujo são apenas alguns dos artistas que aderiram ao movimento através das redes sociais.
“Sentimos sempre uma enorme segurança e a responsabilidade de todos – público, técnicos e artistas – em garantir que todas as medidas sanitárias são cumpridas à risca.”, segundo consta na publicação da banda Clã.
Em vídeo, José Raposo reforça, também, o clima de segurança sentido nos teatros, onde “é obrigatório o uso de máscaras, e as lotações estão reduzidas a 50%”.
Com responsabilidade e cuidados redobrados, a cultura afirma-se enquanto escolha que, nas palavras de Rita Redshoes, “além de segura, é saudável”, não devendo, por isso, cair no esquecimento.