O cantor Olavo Bilac atuou na passada sexta-feira num jantar-comício do Chega foi alvo de críticas por ter tirado uma selfie com André Ventura, dirigente do partido. Manuel Luís Goucha reagiu à polémica esta manhã, através do Instagram, onde defendeu o cantor e se mostrou indignado em relação aos comentários feitos contra o artista.
“Olavo Bilac actuou num jantar do Chega. Trabalho é trabalho… (e não bonda para os artistas)”, sublinhou o apresentador do Você na TV!, numa publicação do Instagram acompanhada pela selfie de Olavo Bilac com André Ventura. O vocalista da banda Santos & Pecadores e membro dos projetos Resistência e Zeca Sempre atuou num jantar-comício do Chega e, após publicar uma selfie ao lado do dirigente do partido, foi alvo de críticas.
Em publicação, o músico admitiu:“na altura encarei isto só mesmo como mais uma atuação e mais uma selfie”. De modo a pedir desculpas ao público “que, de algum modo, se tenha sentido ofendido por esta situação” e aos “músicos que já tantas vezes hipotecaram o dia devido aos seus princípios”, afirmou: “Percebo que errei. Nunca pretendi apoiar o Chega, assim como nunca apoiei qualquer força política para as quais já toquei ao longo de toda a minha carreira”.
No entanto, Manuel Luís Goucha repudiou o facto de Olavo Bilac ter sido “arrasado nas redes sociais a ponto de se ter visto obrigado a dar explicações no seu instagram”, destacando como único problema da foto o facto de não ter sido respeitado o distanciamento físico. “Eu tanto tiro uma foto com André Ventura como com Catarina Martins, se mo pedirem, claro, e a metro e meio de distância de cada um”, escreveu.
Indignado com a polémica, o apresentador da TVI finalizou a publicação com a questão: “Já não vivemos em Democracia?”. No entanto, Iva Domingues discordou do colega de profissão. “Quero apenas recordar que depois do ataque a tiro a uma discoteca gay, que matou 49 pessoas em Orlando, nos EUA , a extrema direita cristã veio comemorar! Lembrar ainda que Irão, Arábia Saudita, Iémen, Nigéria e Somália mantêm ainda hoje, a pena de morte para homossexuais (nenhum destes países é de esquerda)”, refletiu, num longo comentário.
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