Depois do tão famoso Milagre na Cela 7, a Netflix volta a lançar um filme de trazer lágrimas aos olhos: 18 Presentes. A produção italiana estreou-se a 8 de maio e tem estado no top dos filmes mais vistos na plataforma de streaming.
O filme conta a história de Elisa (Vittoria Puccini), uma mãe de 40 anos grávida de uma bebé. Tudo lhe corre bem na vida, tem um bom emprego e um namorado que a adora, até que descobre que tem um cancro em fase terminal.
Apesar da doença, a sua filha acaba por sobreviver, mas Elisa nunca chega a conhecê-la. Por isso, antes de partir, faz uma lista e compra 18 presentes para serem entregues em cada um dos seus aniversários, até ela ser maior de idade. Entre os presentes, deixa também mensagens gravadas e cadernos com conselhos maternais.
Anna (Benedetta Porcaroli), como é chamada a bebé, acaba por se tornar uma adolescente rebelde, frustrada e ressentida pela partida precoce da mãe; e os presentes deixados por ela não suavizam a sua ausência.
O enredo intensifica-se quando Anna está prestes a fazer 18 anos e, ao receber o seu último presente, decide fugir da festa organizada pelo seu pai, acabando por ser atropelada. Quando acorda, um acontecimento faz com que toda a sua vida mude, numa narrativa que envolve uma noção estranha do tempo.
O elenco inclui, entre outros, Edoardo Leo, Sara Lazzaro, Marco Messeri, Betty Pedrazzi e Alessandro Giallocosta. Já o responsável pela realização do filme é Francesco Amato.
A verdadeira história
É de sublinhar que 18 Presentes é baseado numa história verídica: Elisa Girotto foi uma mulher italiana que, no dia do nascimento da sua filha, foi diagnosticada com cancro da mama. Elisa deixou então 18 presentes para sua filha antes da sua morte, em 2017, quando a criança tinha apenas um ano de idade.
A verdadeira Anna nasceu em agosto de 2016, mas no filme a menina vem ao mundo em 2001. O papel fictício da história surge para acompanhar a sua jornada até os 18 anos.
O argumento do filme, escrito por Massimo Gaudioso e Davide Lantieri, contou também com a colaboração de Alessio Vicenzotto, marido de Elisa, a quem deixou cartas escondidas antes de morrer.
“A Elisa viu vida no que aconteceu, e encarou com um sorriso. Eu espero que a história da minha mulher ajude as pessoas a refletirem sobre a importância do amor na nossa vida, que deve sempre ser sentido ao máximo, mesmo em tempos difíceis”, comentou Alessio em entrevista à Vanity Fair.