Sofía Jirau é a nova modelo sensação. A manequim, com Síndrome de Down, desfilou para a criadora Marisa Santiago na semana da moda de Nova Iorque.
A porto-riquenha Sofía Jirau está agora a causar furor nas redes sociais. A modelo, de 22 anos, desfilou na semana da moda de Nova Iorque, onde se fizeram ouvir gritos e aplausos de entusiasmo.
Sofía brilhou num dos principais espectáculos de moda com um vestido de padrão animal brilhante, criação de Marisa Santiago. O desfile da jovem teve tanto impacto que despertou a atenção de vários outros criadores de moda, assim também como dos espectadores e internautas.
A modelo utilizou as redes sociais para partilhar o momento: “Cumpri o meu sonho. Nasci para isto e quero mostrar ao mundo que tenho tudo o que uma modelo precisa para brilhar. Um dia, olhei ao espelho e disse: ‘Vou ser modelo e vou para Nova Iorque’ e olha, aqui estou. Consegui e agora quero desfilar em todo o mundo.”
A publicação recebeu inúmeros comentários de seguidores, que deram os parabéns à jovem modelo. Os quase 100 mil seguidores de Sofía Jirau têm vindo a acompanhar o percurso da jovem e mostram-se orgulhosos e felizes pela porto-riquenha.
Sofía Jirau é a mais nova de quatro irmãos e juntou-se há três anos à Fundação de Síndrome de Down de Porto Rico, associação conhecida por incentivar jovens com esta doença a conquistar os seus sonhos. No YouTube é possível ver um vídeo da jovem onde explica que o seu sonho era tornar-se numa manequim profissional. “Desde muito miúda, talvez, com cinco anos, quis ser modelo e nunca desacreditei de que ia conseguir.”
A inclusão na semana da moda de Nova Iorque
Sofía Jirau não foi a única pessoa a marcar a semana da moda de Nova Iorque. Também Jillian Mercado marcou pela diferença. Diagnosticada com distrofia muscular, Jillian brilhou de cadeira de rodas no desfile de Davide Blond e Phillipe Blond, directores criativos da marca The Blonds.
Também Jillian partilhou o momento nas redes sociais: “Este momento é para todas as pessoas no mundo que têm alguma deficiência e que se tenham sentido invisíveis e não ouvidas. É pelas inúmeras vezes em que todos nós gritamos por respeito e representação igualitária.”
Acrescentou ainda “Sentimos por muito tempo que não pertencíamos a este mundo pois ninguém pensava que éramos capazes de fazer qualquer coisa. Passei por incontornáveis batalhas para ter a certeza de que esse momento seria como imaginei. A determinação ajudou-me a chegar até aqui.”
LÊ TAMBÉM: BIG BROTHER? “É UM PROGRAMA QUE TEVE O SEU TEMPO”, DIZ DANIEL OLIVEIRA