No país e no mundo, que acontecimentos e pessoas mudaram a nossa visão do ano que agora termina? A equipa do Espalha-Factos votou e elegeu os factos e figuras mais marcantes de 2019.
Figura Nacional do Ano: Conan Osíris

“O ano que está prestes a cessar foi memorável para Tiago Miranda. Para além de ter celebrado 30 anos de vida, o artista, mais conhecido pelo pseudónimo Conan Osíris, foi o escolhido no Festival da Canção para representar Portugal na Eurovisão em Israel“, escreve o João Pardal.
Lê o artigo completo: 2019: Conan Osíris é o rapaz do ano e do futuro
Figura Internacional do Ano: Greta Thunberg

“Não é difícil entender que a cultura, a arte, o entretenimento, são impactados pelo mundo que nos rodeia e Greta tornou-se, em grande parte, um ícone da cultura contemporânea. A primeira representante da angústia de milhões de jovens que, depois de terem encontrado um mundo que já não lhes dá garantias de um emprego justo e de uma vida melhor que a dos seus antepassados, constatam agora que podem também ficar sem um mundo em que possam viver.”
Fica a entender melhor os nossos motivos no artigo: 2019. Greta, a incontornável figura internacional do ano
Acontecimento Nacional do Ano: SIC conquista a liderança das audiências

O Gonçalo Marques Barbosa faz a cronologia, ao longo de um artigo de retrospetiva, do que foi o ano de viragem no mercado televisivo português.
“Para a estreia de Cristina Ferreira na SIC, viu-se a queda da marca Você na TV!. Para um ataque consistente de Daniel Oliveira, viu-se um desleixo na equipa da TVI. Para uma subida do share da SIC, viu-se uma enorme descida da estação de Queluz. É simbólico – e quase simétrico – observar que a TVI iniciou 2019 como líder em janeiro e, em dezembro, está próxima do terceiro lugar.”
Lê o artigo completo: 2019: A escalada imparável da SIC que moldou o ano mediático
Acontecimento Internacional do Ano: Manifestações em Hong Kong
O governo chinês quis contornar a regra de “Um País, Dois Sistemas” e Hong Kong reagiu com fúria. Os protestos, que duram há meses, tornaram-se uma inspiração mundial na luta contra a repressão.
A Ana Raquel Lopes explica tudo, em 2019: Manifestações em Hong Kong são evento internacional do ano
Série Nacional do Ano: Conta-me Como Foi
A direção de programas da RTP1 atreveu-se a chamar-lhe “o evento televisivo do ano“. A equipa do Espalha-Factos apanhou o embalo e escolheu-a como a série nacional de 2019. O regresso da produção, que tinha terminado em 2011, tem marcado também o retorno da estação pública aos bons resultados na ficção.
Lê o nosso artigo: 2019: ‘Conta-me Como Foi’ tem ainda muito por contar
Série Internacional do Ano: Chernobyl

“Se há uma série internacional que tenha marcado 2019, certamente foi Chernobyl. Mas isto não se deveu apenas à sua excelência técnica, aos seus atores e argumento, nem à curiosidade do público. Chernobyl funcionou porque esta história foi contada na altura certa, da forma certa”, explica a Carolina Correia.
Lê mais em: 2019: ‘Chernobyl’ marcou o ano com um aviso para o futuro
Lê ainda: 2019: As 10 séries do ano para o Espalha-Factos
Filme Nacional do Ano: Variações

“Variações é o filme nacional de 2019 para o Espalha-Factos. O biopic bateu recordes nas salas de cinema, mas também saltou para fora do grande ecrã.“, conta o Paulo Ricardo Pereira.
Detalhamos o sucesso no artigo 2019: Recordista ‘Variações’ é o filme nacional do ano
Filme Internacional do Ano: Joker
A votação da equipa do Espalha-Factos, além de avaliar os méritos artísticos de cada proposta, tem também em conta os impactos sociais e culturais dela. E Joker acabou por ser a escolha maioritária, num ano que é a cara do filme.
“Joker veio trazer à tona feridas reais e respostas possíveis para a desigualdade. Quando alguém perde tudo, fica, com certeza, mais perto da loucura.“, descreve a Rafaela Teixeira.
Lê o artigo completo: 2019: ‘Joker’ é o filme internacional do ano e um símbolo de luta
Álbum Nacional do Ano: ‘O Sol Voltou’, Luís Severo

O Sol Voltou, de Luís Severo, é um bocadinho como gostávamos que 2019 tivesse sido: “(…) conta com nove canções, 26 minutos de pura primavera, desde as mais ternurentas como ‘Primavera’, ‘Maio’ ou a bela homenagem à juventude e à constante dúvida que ela suscita, ‘Joãozinho’, até às mais melancólicas, como ‘Acácia’, ‘Domingo’ e ‘Última Canção’.”
A Kenia Sampaio Nunes explica a escolha: 2019: ‘O Sol Voltou’ e deu a Luís Severo o disco nacional do ano
Álbum Internacional do Ano: ‘When We All Fall Asleep, Where Do We Go?’, Billie Eilish
Aos 18 anos, Billie veio conquistar o mundo. E Portugal não foi alheio à febre em torno da cantora e autora que desde os 15/16 anos já compõe as suas próprias músicas.
Porquê When We All Fall Asleep, Where Do We Go? e não outro álbum da incrível coleção que 2019 nos deu?