Wes Anderson partilhou os primeiros detalhes oficias acerca de The French Dispatch. Em entrevista à revista francesa Charente Libre, Anderson revelou que as filmagens acabaram em meados de março. O cineasta voltou a Angoulême para gravar apenas algumas cenas de dança, com os estudantes locais.
Anderson tem preferência por filmar em locais, em vez de em estúdio. Para The French Dispatch, o realizador fez uma viagem porFrança, à procura do sítio certo. “Procurámos uma cidade que pudesse ser um dos bairros de Paris, como Menilmontant, Belleville ou Montmartre. Agoulême tem uma bela arquitetura. A parte antiga está preservada…”, disse Anderson.
Até agora, o pouco que se sabia do enredo era que se tratava de uma “carta de amor aos jornalistas”. O realizador explica que o secretismo é intencional: “Quando filmo, não quero publicidade. É difícil falar de um filme antes da estreia.”
Anderson disse ainda que a história “não é fácil de explicar”: “Um jornalista americano residente na França cria a sua revista. É mais um retrato desse homem, esse jornalista que luta por escrever o que quer. Não é um filme sobre a liberdade de imprensa, mesmo que, quando falamos de jornalistas, falamos também do que se passa no mundo real.”
Como já vem a ser costume em obras de Wes Anderson, o filme reúne um elenco de elite. Os habituais Tilda Swinton, Saoirse Ronan, Francis McDormand e Bill Murray voltam ao universo do realziador. Anderson revelou que Murray “só tinha de vir por um dia”, dando a entender que a sua personagem é de menor importância. À equipa juntam-se agora Timothée Chalamet, Benicio del Toro, Lyna Khoudri e Guillaume Gallienne. Christopher Waltz estará presente numa só cena.
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Quanto à data de estreia, Anderson não faz promessas. Diz apenas que o filme “pode vir a estar pronto antes do fim do ano.”