O thriller de ficção científica de George R.R. Martin
“O nosso planeta está a morrer e a Nightflyer é a nossa última oportunidade“. A tripulação a bordo da Nightflyer vai numa missão para encontrar ajuda capaz de salvar a humanidade… até que alguém assume controlo da nave e os desvia de curso. George R.R. Martin dá-nos a conhecer um thriller de horror passado num cenário de ficção científica.
Numa viagem até às fronteiras do universo conhecido, uma expedição de nove académicos parte com o objetivo (e esperança) de encontrar vida extraterrestre, volcryn numa tentativa desesperada de salvar o seu planeta. Mas quando menos se espera, a realidade é substituída por terror, o medo prevalece e a sobrevivência passa a ser a principal preocupação.
A expedição parte como última esperança da Humanidade, por isso parte na melhor maravilha tecnológica jamais construída por seres humanos – Nightflyer, o milagre da cibernética, inigualável, totalmente autónoma e pilutada por um único humano, um capitão que nunca ninguém viu em carne e osso, Royd Eris.
Mas o capitão parece não ser a única presença desconhecida a bordo da nave espacial, detetada pela telepata Thale Lasamer, embora tarde demais. Essa força inesperada a bordo saliva por sangue e começa uma onda de assassinatos sanguinários. A única esperança contra o terror é Melantha Jhirl, um proscrito, geneticamente melhorado cuja inteligência e resistência supera os tripulantes humanos. Mas serão as suas capacidades suficientes para o ajudar escapar das garras do assassino do Nightflyer?
Ficção científica e horror, dois géneros incompatíveis?
A motivação por detrás de Nightflyers? “Uma afirmação que li em algum lugar por um crítico, que dizia se ficção científica e horror eram opostos e fundamentalmente incompatíveis. Como fã de ambos ao longo da vida, essa afirmação soou-me absurda, e então tentei provar que estava errado misturando os dois géneros num só. Resultou muito bem para mim.” Explica Martin.
A versão original da obra de George R.R. Martin com 23.000 palavras foi publicada em 1980, mas logo no ano seguinte o autor expandiu-a para 30.000. Esta versão foi ainda alterada até 1985, quando teve a sua publicação final, que é a versão preferida do seu criador.
Podes encontrar a edição mais recente disponível aqui. A obra, mesmo que já esteja nas prateleiras das livrarias portuguesas ainda não foi traduzida. Conta com ilustrações de David Palumbo que traz as palavras de George R.R. Martin à vida, na sua história de horror e assassinato em pleno espaço que não podes perder.
George R.R. Martin – Um autor que dispensa introduções
“Alguns fãs de As Crónicas de Gelo e Fogo parecem acreditar que eu só entrei nisto de escrever com o primeiro livro da saga“, pode ler-se no blogue oficial de George R.R. Martin, “mas na verdade já era escritor profissional há 25 anos quando A Guerra dos Tronos foi publicada em 1996“.
Multifacetado talvez seja a melhor palavra para descrever o autor norte-americano, que antes de partir para Westeros já explorava os confins do espaço, deliciando-se em escrever híbridos de ficção científica e horror num outro universo a que chamou Mil Mundos.
George R. R. Martin trabalhou dez anos em Hollywood como argumentista e produtor de séries e filmes de grande sucesso. Autor de várias coletâneas de contos e noveletas, foi, em meados dos anos 90, que começou a sua obra mais famosa, As Crónicas de Gelo e Fogo– a saga de fantasia mais vendida da atualidade e que conta com uma adaptação televisiva que não lhe fica atrás.