Na passada madrugada, celebrou-se a música. A 60ª edição dos Grammys decorreu ontem na cidade de Nova York. Pela primeira vez, desde 2013, a cerimónia anual abandonou Los Angeles e decorreu no Madison Square Garden, onde se reconheceram as composições e artistas musicais com maior destaque no ano que passou.
Os Grammy Awards têm uma notoriedade especial. Esta é não só a primeira grande premiação do ano da indústria musical , como é, também, uma das cerimónias da Award Season onde a irreverência e a originalidade são as palavras de ordem da passadeira vermelha.
Esta edição não foi exceção. A heterogeneidade marcou a Red Carpet dos Grammys em 2018, numa noite onde mais uma vez o movimento Time’s up foi destaque – desta vez, materializado através de rosas brancas.
Lady Gaga em Armani Privé
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Seja pelos bons ou menos bons motivos, Lady Gaga é uma figura de impacto em qualquer passadeira vermelha que pise. Os Grammys de 2018 não foram exceção. A cantora, que contava com 2 nomeações, apareceu na Red Carpet com uma grandiosa criação, com traços góticos, de Giorgio Armani Privé, que conquistou o público.
Lana Del Rey em Gucci
Maquilhagem minimalista, um vestido fluido num tom neutro adornado com apontamentos brilhantes, e uma auréola de estrelas. O lado mais angelical de Lana Del Rey alcançou o seu expoente máximo na Red Carpet. Indicada para o prémio de melhor álbum Pop com vocal, Lana vestiu Gucci e abrilhantou a passadeira vermelha.
Camila Cabello em Vivienne Westwood
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Toda a gente sabe que quando se vai desfilar por uns bons e largos metros de passadeira vermelha utilizar um look da mesma tonalidade é, no minimo, arriscado. Camila Cabello já mostrou anteriormente que não tem medo de arriscar. Se por um lado o vermelho surge como uma cor acertada para a cantora, o decote e as texturas que constroem este modelo de Vivienne Westwood fazem-nos questionar esta escolha.
Hailee Steinfeld em Alexandre Vauthier
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Hailee Steinfeld apareceu na passadeira vermelha dos Grammys com um look integralmente desenvolvido por Alexandre Vauthier. Apesar da elegância do vestido branco criado pelo designer francês, a conjugação com botas roxas e maquilhagem em tons de azul acabou por se tornar confusa e imprecisa.
Rita Ora em Ralph&Russo
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A casa londrina fundada por Tamara Ralph e Michael Russo tem estado em destaque nas mais recentes passadeiras vermelhas. Mais uma vez a Ralph&Russo volta a brilhar, desta vez através de um vestido preto elegante e sensual utilizado por Rita Ora.
Janelle Monáe em Dolce & Gabbana
Janelle Monáe é uma das artistas da atualidade que consegue pisar a passadeira vermelha mostrando a sua personalidade e irreverência de maneira irrepreensível. Com esta criação de Dolce & Gabbana a cantora e atriz norte-americana provou que é possível sermos originais e marcarmos pela diferença sem recorrer ao ridículo.
Cyndi Lauper em Moschino
O tailoring está a ganhar território no mundo das passadeiras vermelhas. Os fatos têm sido presença assídua nas maiores e mais recentes red carpets internacionais e Cyndi Lauper foi uma das personalidade que aderiu à tendência. Se a grande maioria aposta em conjuntos neutros e discretos, a estrela da década de 80 não quis passar despercebida e optou por uma estampa de anjos e querubins pouco convencional.
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Cardi B em Ashi Studio
Cardi B conseguiu construir um look irreverente e seguro ao mesmo tempo. Apesar dos cortes e assimetrias exuberantes desta criação Ashi Studio, a tonalidade do vestido, a escolha de joelharia e sapatos mais discreta fez com que aquilo que poderia ter sido um total fracasso acabasse por resultar.
Julia Michaels em Paolo Sebastian
Julia Michaels foi das poucas a apostar num look mais delicado e feminino. O vestido num tom azul pastel, criado por Paolo Sebastian, exibia os braços tatuados da cantora, que combinados com uma maquilhagem onde o esfumado preto dos olhos se destacava, construíram um conjunto girly-rock.
Joy Villa em Pronovias
Joy Villa utilizou mais uma vez a passagem pela passadeira vermelha para se fazer ouvir.Para os Grammys, a cantora apostou num vestido Pronovias personalizado, naquela que foi uma clara tomada de posição em relação ao aborto. “Sou uma mulher pró-vida. Neste ano escolhi fazer uma manifestação no tapete vermelho, como faço sempre”.
Pink em Armani Privé
Pink desfilou pela passadeira vermelha num vestido totalmente adornado de penas em tons de fúchsia, azul e preto. Tal como Lady Gaga, também a cantora norte-americana optou por uma criação Giorgio Armani Privé.