Eis que chega o mid-season finale de How To Get Away With Murder, com a habitual resolução do mistério desta temporada. À medida que algumas questões são respondidas, outras tantas se levantam. O novo episódio, intitulado Live Live Live, estreou no canal ABC no dia 16 de novembro. Em Portugal, a série é exibida no AXN.
O plano está em marcha: Michaela (Aja Naomi King), Asher (Matt McGorry), Oliver (Conrad Ricamora) e Laurel (Karla Souza) querem obter o cartão de segurança de Tegan (Amirah Vann) de modo a obter os ficheiros da Antares durante a festa da empresa, colocando as culpas posteriormente em Simon (Behzad Dabu).
Connor (Jack Falahee) descobre do sucedido e ameaça arruinar a situação, o que leva a um pequena briga entre ele e Frank (Charlie Weber), na qual este último acidentalmente acerta na barriga de Laurel. Embora Connor decida afastar-se do plano, acaba por contar toda a verdade a Annalise (Viola Davis).
Nunca se percebeu bem a razão pela qual os segredos apenas incluíam alguns inicialmente e acabaram por gerar tanta confusão dentro do grupo. Ao início, parecia que era a birra de Laurel com seu a pai a contaminar os restantes protagonistas. Contudo, tudo isto é em justiça pela morte de Wes (Alfred Enoch). Como tal, não deviam estar todos no mesmo barco?
Adiante! Dá-se início à festa na empresa, repleta de glamour e copos de champanhe. Michaela consegue efetivamente esquivar a carteira de Tegan e, numa questão de cinco segundos, o grupo apodera-se de todos os ficheiros que querem. Há apenas um pequeno problema: Simon surge em cena e apanha-os em flagrante.
Em pânico, o rapaz tenta roubar a mala de Laurel com os ficheiros e acaba por encontrar, em vez disso, uma arma. Gritos e ameaças irrompem o local, até que Simon tropeça numa cadeira e acaba por dar um tiro na própria cabeça. A isto é que se chama estar no sítio errado à hora errada, hein?
Michaela sempre disse que gostava de ser a próxima Annalise e está na altura de provar a sua garra: ela lidera as tropas, ordenando a Laurel que abandone o local e limpando algum do sangue que estava mais. Depois disso, puxa pelas suas capacidades de atuação e irrompe pela festa aos gritos, proclamando que Simon se suicidou.
Aja Naomi King merece um prémio por esta sequência. Embora por vezes amemos Michaela e por outras a odiemos, o grupo sempre precisou de um líder e ela aceitou ser isso mesmo – caso contrário, já tinham ido todos por água abaixo há muito tempo. No entanto, nem tudo são boas notícias: quando a polícia chega ao local, suspeita de Asher e acaba por prendê-lo.
Annalise, sem saber da missa a metade, deixa uma mensagem de voice mail a Laurel, tentando chamá-la à razão e pedindo-lhe para que se encontrem no seu hotel. A jovem dirige-se para lá mas o destino tem outros planos: o elevador avaria-se e Laurel, devido à pancada de Frank no início do episódio, entra em parto prematuro.
Annalise ouve os gritos de desespero e acaba por encontra Laurel inconsciente numa poça de sangue e, ao seu lado, o recém-nascido. A advogada consegue alcançá-lo, percebendo que o bebé não dá sinais de vida. Lavada em lágrimas, Annalise presta primeiros socorros e o episódio termina com um grito de bebé.
Viola Davis arrasou, como sempre, neste final intenso, sobretudo tendo em conta que a sua personagem perdera um bebé quando este estava apenas a um mês de nascer. De certa forma, é como se Annalise estivesse a tentar ressuscitar o próprio filho. Este final foi repleto de momentos fortes e muito sangue, mas ficam ainda várias perguntas por responder. Que é feito de Asher? Onde se encaixam Bonnie (Lisa Weil) e Isaac (Jimmy Smits) no meio de tudo isto? Será que a criança sobrevive?
NOTA: 8/10