Reaccionárias com Dois Cês, as novas ‘rabugices’ do humorista Ricardo Araújo Pereira, chegam esta sexta-feira, dia 10 de novembro, às livrarias.
A partir de hoje, podes ler as crónicas reaccionárias absolutamente variadas, juntando temas sobre Portugal, liberdade de expressão e até a vagina de Marine Le Pen.
Reaccionárias com Dois Cês já está disponível em todas as livrarias do país e prepara-se para despertar inúmeras gargalhadas aos portugueses.
A nova obra de Ricardo Araújo Pereira, editada pela Tinta da China, contém crónicas publicadas nos últimos cinco anos pelo ex-gato fedorento.
Acabadas de chegar às bancas, as crónicas, organizadas por Bárbara Bulhosa, apresentam-se no formato de livro de “rabugices sobre os novos puritanos e outros agelastas”, comummente entendidos como pessoas sem humor.
Assente na liberdade de expressão, o livro percorre os mais variados assuntos. Desde a língua portuguesa, como é visível no título da obra, até às novas tecnologias, redes sociais e os seus “justiceiros”, a política e a “escatologia dos euros”, o leitor é convidado a envolver-se numa mixórdia de temáticas.
Não obstante, o reacionismo está patente ao longo de toda obra, a qual se mostra rabugenta com diversos estrangeirismos utilizados no nosso quotidiano.
Na contracapa do livro, Ricardo Araújo Pereira assume-se como reaccionário mas, “reaccionário com dois cês, como deve ser”. Especialmente no que toca a “novidades como o ‘brunch’, as caixas de comentários de jornais ‘online’, a moderna utilização do adjetivo ‘brutal’, o pensamento positivo, as notícias do ‘lifestyle’, e todos os meios de comunicação inventados depois do telégrafo”.

Capítulos de uma obra reaccionária
Dividido em quatro capítulos – Comente o Seguinte País, Admirável Facebook Novo, Então mas o Que É Isto?, e Assim Como Nós Não Perdoamos a Quem Nos Tenha Ofendido, esta obra sucede ao ensaio A Doença, O Sofrimento E A Morte Entram Num Bar, editado em dezembro de 2016.
Na primeira parte, O assassino favorito de Santa Comba Dão, 007 contra gold visa, A leste do paraíso fiscal, Dai a Centeno o que é de Centeno, EMEL vs ASAE: o recontro final, Um disco riscado chamado Portugal, Escatologia dos euros e Quando Deus entrou no meu carro são as crónicas que pode encontrar.
Nesta fase, o registo altamente provocador e de escrutínio que o autor nos habituou entrecruza-se com a mordacidade do seu humor, num capítulo que promete fazer pensar a rir.
No capítulo seguinte, dedicado ao Facebook, e criticando abertamente o digital, Ricardo Araújo Pereira aborda a temática da selfie, sob o título A propriazinha, o E-aborrecimento, O feice e o martelo, Uma coisa em forma de lifestyle, ou Frankenstrump, uma história menos conhecida de Mary Shelley.
Por fim, Contra o corte cego da consoante muda, 20 anos de sms: k balanço?, Porque é que todos os motoristas de táxi são de direita?, O que somos quando somos Charlie, O feminismo favorito dos machistas, Donald Trump e O Costa do Castelo: um estudo, Javardice geracional, A vagina de Marine Le Pen e 24 de Abril, sempre. Democracia nunca mais são algumas das crónicas que pintam os dois últimos capítulos do livro, que termina com uma Auto-Entrevista.