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Thor: Ragnarok, à terceira é de vez?

Chris Hemsworth regressa como Thor, o Deus do Trovão oriundo de Asgard, para o seu terceiro filme. Desta vez, o herói terá a companhia de Hulk, interpretado por Mark Ruffalo. O elenco é repleto de nomes sonantes, como Cate Blanchett e Jeff Golblum, e de regresso estão Tom Hiddleston, Idris Elba e Anthony Hopkins. No entanto, a melhor adição parece ser a de Taika Waititi na cadeira de realizador.

Depois do filme homónimo em 2011, realizado por Kenneth Branagh, e da sequela menos bem recebida, Thor está de volta. Desta vez, faz-se acompanhar por uma panóplia de diferentes personagens, reunindo amigos e inimigos dos filmes anteriores… e não só.

Neste novo filme, Asgard é invadida por Hela (Blanchett), a Deusa da Morte, que destrói o martelo de Thor e o exila. Hela decide criar uma enorme arena de gladiadores e colocar Thor a combater um amigo: Hulk (Ruffalo). Apenas assim Thor poderá regressar a Asgard e impedir Ragnarok – uma série de batalhas catastróficas que destruirão o reino.

Um toque diferente

Thor: Ragnarok é o 17.º filme do universo cinematográfico da Marvel. Com quase duas dezenas de filmes em carteira e vários já planeados, é importante que a Marvel valorize devidamente cada projeto. Não sendo este o primeiro filme do super herói nem um agregado de vários, projeta-se a necessidade de frescura.

E Thor: Ragnarok aparenta ter este fator em conta. A campanha promocional do filme enfatiza o humor, a originalidade e a diferença do franchising de Thor. Na Comic-Con de 2016, foram apresentadas duas curtas metragens em formato mockumentary. As curtas mostraram o que estiveram a fazer Thor e Bruce Banner durante os eventos de Captain America: Civil War, bem como o quotidiano de Thor com o seu novo roomate. Ambas demonstram um lado diferente de Thor, que promete ser explorado no novo filme.

Também nos posters promocionais, Thor: Ragnarok pretende demarcar-se. Enquanto os filmes anteriores apostavam num design mais minimalista e negro, os novos posters são autênticas explosões de cor, ostentando um design claramente distinto.

E depois há, claro, o trailer lançado ao som da vibrante Immigrant Song, dos Led Zeppelin. Desde o teaser de The Avengers, enquadrado pelos Nine Inch Nails, que não conhecíamos tamanho bom-gosto e entusiasmo na Marvel neste aspeto. O primeiro trailer de Thor: Ragnarok é esclarecedor na diferença que pretende marcar relativamente ao restante franchising. Em menos de um minuto, Asgard é arrasada, o martelo de Thor é destruído e o seu icónico cabelo cortado.

O salvador Waititi

Os méritos desta nova abordagem de Thor parecem ser de Taika Waititi. O realizador neozelandês é virtualmente um desconhecido para os fãs da Marvel. Mas Waititi merece toda a atenção, depois de ter realizado What We Do in the Shadows. A comédia de terror sobre um grupo de vampiros reuniu o aplauso de crítica e público. Aliás, este projeto terá sido crucial para que fosse escolhido para realizar Thor: Ragnarok. Sobre o seu envolvimento no projeto, Waititi disse sentir-se como um convidado na Marvel “mas com a liberdade criativa para fazer o que quiser.”

E parece ter resultado, com as primeiras reações ao filme a destacarem o apurado sentido de humor e a influência de Taika. O Indiewire aplaude-o como “o salvador do franchising Thor (…) o realizador indie fez finalmente o filme que todos os fãs da série querem ver desde a estreia do personagem em 2011.”

Importa destacar ainda a presença dos novos membros do elenco: a duas vezes vencedora de um Oscar Cate Blanchett dispensa apresentações; Jeff Goldblum continua a experimentar um renascer da sua carreira a nível de mediatismo, depois de Independence Day: Ressurgence; Karl Urban junta-se novamente a um franchising de sucesso após Star Trek e Lord of The Rings; e, por fim, Teesa Thompson, que após ter ganho destaque série Westworld tem aqui nova oportunidade para brilhar.

Thor: Ragnarock tem estreia marcada para 26 de outubro e reúne as maiores expetativas.