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Nashville 5×22: um final de temporada que soube a pouco

Já com sexta temporada confirmada para meados de janeiro do próximo ano, Nashville chega então ao final da sua quinta temporada. No geral, não foi mau: reconciliações, algum drama, músicas bonitas. Contudo, também não foi fantástico. Reasons to Quit, o novo episódio, estreou no CMT no dia 10 de agosto.

Primeira ordem de negócios: as coisas na Highway 65 não estão nada famosas. Ao que parece, Zach (Cameron Scoggins) deu ordens para haver corte de energia e de cartões bancários, impedindo a produtora de trabalhar até que os seus desejos sejam cumpridos. Um autêntico bebé, ao que parece.

Dá-se início à pré-festa de comemoração dos American Music Awards, na qual Deacon (Charles Esten) descobre tudo acerca do drama entre Juliette (Hayden Panettiere) e Maddie (Lennon Stella). Como tal, decide confrontar a primeiro, dizendo que irá lutar por todos os artistas na Highway 65 menos ela.

Juliette fica desesperada por uma solução. Como tal, decide contactar uma jornalista, de modo a revelar os esquemas de Zach para a imprensa. Para além disso, decide anunciar que irá desistir da sua nomeação aos AMAs, confessando a verdade acerca da sua música.

Ver Juliette a fazer a coisa certa é sempre um ponto positivo. Contudo, continuo a achar que este drama ganhou uma dimensão que não devia. Eu percebo que seja complicado, mas a atitude correcta para Maddie seria erguer a cabeça e seguir em frente.

Enquanto isso, Daphne (Maisie Stella) vai também a uma festa com os seus colegas da escola. Embora não se consiga aproximar do rapaz de quem gosta, acaba por conhecer Jake (Myles Moore), o filho de Jessie (Kaitlin Doubleday) com ansiedade social e que foi uma adição interessante a este último episódio.

Por falar em Jessie, esta e Deacon acabam por ter um quase-beijo de despedida, visto que a primeira decide abandonar Nashville durante uns tempos. Não aconteceu, mas ficou claro que estes serão o casal sensação da próxima temporada. Como já seria de esperar.

Gunnar (Sam Palladio) está de volta à cidade e decide confrontar Scarlett (Clare Bowen) com a verdade: ela tem-se tornado numa criatura egoísta, sem saber o que quer das relações. Gunnar bate o pé e diz que prefere afastar-se dela por enquanto. Já não era sem tempo! Scarlett foi insuportável durante imensos episódios e Gunnar merece alguma paz de espírito.

Deacon confronta Zach, acreditando que ele se sente solitário e não quer deixar o negócio para trás. O que parece ser verdade. Zach fica lavado em lágrimas e o futuro da Highway 65 é deixado pendente. Como se tal não bastasse, também Will (Chris Carmack) se cansa da confusão e decide terminar o relacionamento com ele.

Maddie atua o seu single nos AMAs, num espetáculo absolutamente deslumbrante, embora o prémio acabe por ir para outra pessoa. À medida que Avery (Jonathan Jackson) regressa a casa para estar com Juliette, o episódio termina com Deacon, Maddie e Daphne numa viagem de carro, dizendo que se sentem “livres”.

Um final agridoce mas que teve o seu quê de razão: a metade da temporada viu este trio destroçado com a morte de Rayna (Connie Britton) e fez sentido mostrar que, agora, eles estão bem e mais unidos do que nunca enquanto família. Até janeiro!

NOTA: 7/10