Com apenas dois episódios restantes nesta quinta temporada, Nashville deveria estar a acelerar o seu ritmo para acabar em grande. Ao invés, as histórias parecem demorar uma eternidade – o avanço é pouco ou nenhum. O novo episódio, intitulado Speed Trap Down, estreou no canal CMT no dia 27 de julho.
Os primeiros minutos trazem a novidade de que Juliette (Hayden Panettiere) e Maddie (Lennon Stella) estão ambas nomeadas para um American Music Award. A primeira continua a querer fazer as pazes mas a segunda não está muito para aí virada.
Todos sabemos que Juliette já teve a sua rivalidade de diva durante as primeiras temporadas com Rayna (Connie Britton) e este drama não chega sequer aos calcanhares dessa história. Portanto, é bom que Maddie vire a página rapidamente. Já foi feito, já rimos, já chorámos, já tudo. Não queremos mais.
Após se assustar com barulhos no exterior da sua casa, Scarlett (Clare Bowen) decide ingressar em aulas de auto-defesa. Embora ao início se mostre tímida, quando o instrutor lhe pergunta a razão pela qual ela está ali e a faz recordar todo o episódio do aborto, Scarlett liberta toda a sua raiva e acaba por arrasar nas aulas. O próprio instrutor diz que “ela é mais forte do que parece”, mas isso nós já sabíamos.
Deacon (Charles Esten) e Jessie (Kaitlin Doubleday) continuam a passar todo o tempo do mundo juntos, desta vez no estúdio, quando o primeiro ajuda a artista a gravar uma das suas músicas. Jessie continua também com os seus dramas com o ex-marido e respetiva custódia do filho, o que não é, de todo, uma má jogada. Visto que Deacon e Jessie vão claramente envolver-se num futuro próximo, mais vale conhecer a substituta de Rayna primeiro.
A estrela do episódio é, sem dúvida, Gunnar (Sam Palladio). Durante a sua digressão ao lado de Avery (Jonathan Jackson), o protagonista decide visitar a sua cidade natal, o que significa reencontros com a sua avó doente que está num lar e com uma velha amiga, Kelly (Kaley Ronayne).
A sua estadia na pequena cidade é dedicada a recordar memórias de infância, nomeadamente do seu irmão que, infelizmente, já não está entre nós. Gunnar decide até visitar a sua antiga casa e percebe que sempre foi uma criança infeliz e retraída, cujos talentos musicais foram constantemente ignorados.
Como tal, Gunnar fecha o episódio ao tocar “In The End” para a sua avó e eu nem acredito que acabei de assistir a quarenta minutos de uma viagem espiritual deste protagonista. Com o fim da temporada cada vez mais próximo, acho que a série não se podia dar ao luxo de desperdiçar um episódio desta forma.
NOTA: 3/10