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RTP

Altice/TVI: Trabalhadores da RTP defendem nacionalização da rede TDT

A Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP  defendeu esta sexta-feira (14) a retirada à Altice da licença de distribuição da televisão digital terrestre (TDT) no caso de a empresa comprar a TVI. Os trabalhadores da estação pública mostram-se preocupados pela concentração resultante da aquisição da participação da Prisa na Media Capital, grupo que detém a TVI.

Portugal já era o único país da Europa onde a TDT foi entregue pelo governo a uma distribuidora da televisão por cabo. Passa a tornar-se o único país do mundo onde o maior distribuidor de cabo é também proprietário do maior grupo de comunicação social e único dono da alternativa tecnológica à distribuição de televisão por assinatura”, diz a CT da RTP no comunicado divulgado no Facebook.

Se o negócio da compra da Media Capital pela Altice for avante, o que depende da aprovação da ERC, a CT defende uma “estratégia de soberania digital” que passe pela revisão do modelo de distribuição da TDT, “cujo negócio significou uma transferência em massa de capital dos contribuintes portugueses para uma empresa que explorou um monopólio estatal, tornando o seu negócio mais lucrativo”.

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Os contribuintes portugueses foram lesados quando os transmissores da RTP foram vendidos à PT por quase nada, foram lesados quando a TDT foi entregue à PT. Não nacionalizar a rede TDT significaria lesar os portugueses uma terceira vez”, prossegue o comunicado da CT.

A PT Comunicações, entretanto integrada na MEO, garantiu a licença de exploração da televisão digital terrestre em 2008, após ter sido a única empresa a concorrer ao concurso.

A estrutura representativa dos trabalhadores da RTP aproveitou a ocasião para defender o alargamento da grelha de canais disponíveis na TDT “a todas as frequências de televisão e rádio públicas, incluindo as reivindicações da RTP Madeira e RTP Açores, bem como de privadas que queiram explorar a plataforma”.

  1. Seria mais democrático atribuir MUXs a cada estação nacional ” RTP,SIC,TVI”
    a TDT como esta fica estagnada , mas também seguir modelo cabo é errado , pois a TDT pode ser uma plataforma livre, livre não significa que todos os canais tenha que ser gratuitos , digo livre pois deveria ser da responsabilidade das estações nacionais , serem responsáveis pela independência do seu sinal , como também atribuindo Muxs as estações nacionais deixa de fazer sentido o parlamento aprovar os canais temáticos pertencentes as estações nacionais “RTP,SIC,TVI” e deixar essa aprovação a responsabilidade da ERC .
    Quanto aos canais Regionais da RTP Madeira e RTP Açores , não fazem sentido estarem a Nível nacional por via terrestre , faz mais sentido via satélite desde que o governos autónomos paguem a transmissão dos mesmos .
    Só se fala dos canais da regiões autónomas e esquece que poderiam ser criados canais regionais se existisse Muxs regionais, Muxs esses poderiam também incluir canais locais , os canais regionais e locais não teriam ser de cariz publico , agora a gestão dos MUxs regionais ou locais esses sim devem ser de cariz publico.
    Outro problema que pouco se fala é da TDT complementar , onde a MEO detém o monopólio total da plataforma, onde o equipamento recepção é fornecido pela mesma operadora não havendo opção de escolha ou seja uma única marca como os mesmos impedem de aceder aos canais em sinal aberto via satélite.

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