Como se a morte de Wes (Alfred Enoch) não tivesse sido chocante o suficiente, as reviravoltas em How To Get Away With Murder continuam a surpreender-nos a cada episódio. Go Cry Somewhere Else estreou no canal ABC no dia 9 de fevereiro e trouxe consigo mais alguns avanços neste novo homicídio.
Laurel (Karla Souza) recebe alta do hospital, mesmo a tempo do dia do funeral de Wes. A maioria dos presentes são colegas que mal o conheciam e Laurel acaba por fazer uma cena, gritando com eles. Apertem os cintos, porque isto é só início da viagem de Laurel para ficar ligeiramente louca.
Michaela (Aja Naomi King) torna sua missão encontrar Laurel após ela sair de cena e desaparecer mas o grupo tem preocupações mais importantes: Oliver (Conrad Ricamora) foi contactado pela polícia e será interrogado em breve acerca da sua ligação a Annalise (Viola Davis). Este pobre coitado é a única alma inocente no meio dos protagonistas e continua a ser arrastado para as confusões dos outros.
Por falar em Annalise, ela e Frank (Charlie Weber) começam a ter julgamentos conjuntos, já que o tribunal julga que eles cometeram o crime em parceria. A grande surpresa, contudo, vem com o regresso de Ophelia (Cicely Tyson), a mãe de Annalise – e a melhor mãe do mundo, que veio apoiar a inocência da filha.
Bonnie (Lisa Weil), por seu turno, continua a assumir o papel de guardiã do povo, lidando com o caso de Annalise ao mesmo tempo que ajuda Oliver a defender a sua estratégia e a mentir à polícia. Ela própria sabe que Frank está inocente mas continua a atacá-lo porque sabe que é a única forma de salvar o bem maior.
Laurel decide ir à morgue para visitar o corpo de Wes mas descobre que precisa de uma autorização do tribunal para o fazer. Como tal, ela convence Nate (Billy Brown) a ajudá-la e, quando ambos destapam o corpo da vítima, percebem que Wes desapareceu e um homem branco foi colocado no seu lugar.
Isto é o suficiente para Laurel ficar ainda mais histérica, rejeitando a ajuda dos amigos e refugiando-se no apartamento de Wes. Sou só eu que desconfio que Laurel está a esconder alguma coisa? Tudo bem que ela está grávida do falecido e amava-o, mas o seu sofrimento parece, por vezes, exagerado.
Annalise coloca novamente as suas células cinzentas em ação e começa a insultar uma das suas colegas da cela, de modo a que esta se irrite e a espanque. Bonnie tira fotografias às feridas e isto, em conjunto com a negligência perante o corpo de Wes, é o suficiente para que ela convença o tribunal a colocar Annalise em liberdade. Finalmente!
As suspeitas esta semana recaem sobre Nate, que continua sem mostrar definitivamente em que lado está. Os próprios advogados de acusação decidem abrir um processo contra ele quando descobrem a sua assinatura autorizando a deslocação do corpo de Wes. Resta saber se esta assinatura é falsificada ou não.
No final, somos prendados com várias novidades. Frank anuncia que despediu o seu advogado e representar-se-á a si próprio. Oliver confessa que guardou uma cópia do telemóvel de Annalise após ela lhe ter pedido para apagar tudo. Num flashback, descobrimos que Nate e Wes se encontraram efetivamente dentro da casa de Annalise antes da explosão.
Temos apenas três episódios até ao final desta temporada e ainda há várias perguntas por responder? Quem matou Wes? Quem moveu o seu corpo? Porque é que o tribunal quer tanto ver Annalise atrás das grades? Quem estava, afinal, dentro da casa antes da explosão? E será que Laurel vai ficar definitivamente avariada dos miolos? Resta esperar para ver, meu povo.
NOTA: 8/10