As histórias sobre candidaturas de emprego cujo perfil parece ser demasiado fechado não costumam ser as mais populares ou divertidas. Mas há exceções. O Spotify abriu uma vaga de Presidente das Playlists que é feita à medida de Barack Obama.
O presidente norte-americano, que abandona as suas funções a 20 de janeiro, com a entrada em funções de Donald Trump, volta a ficar disponível para o mercado de trabalho e a multinacional sueca parece interessada em ter alguém com o seu perfil.
Que seja capaz de programar ‘a nível federal’
Querem alguém que saiba “celebrar a diversidade das playlists, que vão desde Viva Latino (3,4 milhões de seguidores) a Rap Caviar (5,3 milhões)“, que tenha “pelo menos oito anos a liderar um país conceituado” ou seja capaz de programar playlists “a nível federal, que podem ir de uma eclética playlist de verão ou a uma celebratória playlist intitulada ‘Acabo de encontrar a minha certidão de nascimento‘”.
Além disso, necessitam alguém com “bom espírito de equipa, excelente ética de trabalho, uma atitude amigável e calorosa, que tenha ganho um Prémio Nobel da Paz“.
Também são valorizadas “boas relações com um vasto leque de artistas e músicos“. Perguntam ainda “Já tiveste o Kendrick Lamar a tocar na tua festa de anos? Gostávamos de saber mais sobre isso!“, o que nos parece uma óbvia referência às boas ligações de Obama ao mundo artístico.
Na oferta, disponível no site oficial da aplicação, é ainda destacado que a empresa fomenta um ambiente de trabalho “livre de discriminação“. “Não interessa quem és, de onde vens, como pareces ou que música gostas“, acrescenta o Spotify.