Imaginem o seguinte cenário: se naquele dia nada tivesse ocorrido e a dinastia Filipina tivesse continuado o seu domínio em Portugal. Se perdêssemos a nossa língua, a nossa cultura e a nossa identidade. Hoje, em vez de Capitão Fausto ou de Linda Martini estaríamos a ouvir a família Iglesias ou qualquer reggaeton foleiro que se quer fazer de música.
A restauração da independência deu-se noutro um de dezembro: no de 1640, mas só a 1910 – altura da implantação da república – foi elevado a feriado e, dados históricos à parte, que bem que sabe ter um dia livre para nos dedicarmos exclusivamente a ouvir música. Na seguinte lista tens o melhor, ou o mais marcante, dos últimos anos em Portugal.
Humanos, Maria Albertina
GNR, Sete Naves
Ornatos Violeta, Punk Moda Funk
Zeca Afonso – Filhos da Magrugada
Fausto, Rosie
Linda Martini, O Dia Em Que A Música Morreu
Sam The Kid – Juventude é mentalidade
Sérgio Godinho, A Noite Passada
Sétima Legião, Sete Mares
Jorge Palma, Bairro do Amor
Silene 4, Borrow
Clã, Eu Ninguém
The Gift, It’s The End Of The World
António Variações, Visões Ficções
The Legendary Tigerman, These Boots Are Made For Walking
Dead Combo, Esse Olhar Que Era Só Teu
Da Weasel, TodaGente
Gisela João, Vieste Do Fim Do Mundo
Best Youth, When All The Light Go Out
B Fachada, Deus, Pátria e Família
Mariza, O Tempo Não Pára
Capitão Fausto, Célebre Batalha de Formariz
UHF, Vejam Bem
Márcia e JP Simões, A Pele Que Há Em Mim
Noiserv, Vinte e Três
First Breath After Coma, Shoes For Man With No Feet
Indignu, Mar do Norte
Orelha Negra, Saudade