É Dia Internacional da Música e podíamos mostrar-te eventos para celebrares o dia ou alguns dos concertos dos próximos meses. Mas a verdade é que já fazemos isso nos outros dias. Como este dia deve ser celebrado todos os dias, mostramos-te alguns dos temas preferidos dos nossos redactores de Música e o porquê dessas escolhas.
Patrícia Fernandes
U2 –Kite
É a música que me faz lembrar a pessoa que mais me ensinou sobre música, o meu pai. Foi ele que me ensinou a sentir a música, a viver cada nota e saborear as letras como verdadeiras obras de arte. Ele ensinou-me a ser eu.
Keane – A Bad Dream
Os Keane são a minha banda favorita, e apareceram no momento em que mais precisei da música. Esta canção simboliza a minha luta durante a adolescência e representa a luz que eu desejei, quando mais precisei dela.
Stromae – Formidable
O Stromae foi-me apresentado por uma das minhas pessoas favoritas. É uma música que tem um sentimento misto de carinho e dor – tal como a música aborda. Ouvi-a muito, hoje ouço menos, porque me recorda o amor e a dor que podemos nutrir por alguém, principalmente, quando perdemos a pessoa que mais queremos. Mas é esse o supra-sumo da vida (e da música), não é?
Modjo – Lady
Um óptimo one-hit-wonder que me lembra a felicidade do verão e como podemos ser felizes com tão pouco. Uma música que me traz boas recordações e me deixa feliz like a daisy dancing in the wind. Para além de ser a minha go to song se alguma vez cantar em espaços de karaoke. Posso não cantar bem, mas garanto-vos que sei a letra e o ritmo de cor.
Beatriz Rainha
Beach House – Space Song
Beach House é a minha mais recente descoberta (porque não fui ao NOS Primavera Soundeste ano) mas é, sem dúvida, daquelas que mais gostei de fazer. Sei que uma canção está prestes a tornar-se numa all time favourite quando me leva a um estado de transe automático, como se estivesse num outro universo completamente diferente deste – não fosse o nome da música em questão ser Space Song. Tem tudo para me fazer apaixonar: uma melodia ligeiramente invernosa, sonoridade introspectiva, letra que me chega directamente ao coração e a voz de Victoria Legrand.
The 1975 – Change of Heart
Sabem que a vida está a vosso favor quando uma das vossas músicas preferidas do novo álbum dos The 1975, I like it when you sleep for you are so beautiful yet so unaware of it, é escolhida para um videoclip igualmente incrível e de partir o coração, tanto quanto a canção em si consegue ser. Change of Heart fala da tão amarga e chocante sensação de mudarmos a maneira como vemos alguém de quem gostávamos (atividade na qual sou veterana); e apesar de simples no tema e na letra cantada pelo deus Matty Healy, é a balada mais verdadeira, relatable e com significado que os The 1975 alguma vez criaram, para além das várias referências a outras faixas igualmente boas deles (Robbers e Sex). Também considerada uma das melhores canções de sempre para mergulhar em depressão, além da Mad World e da Sound of Silence.
Luís Pereira
Novo Amor – Anchor
Todos temos a nossa música para a depressão noturna. Quando a insónia ataca não há melhor do que ouvir os singles dos Novo Amor (lancem lá um disco, por favor!). De todas as músicas que me podem fazer companhia quando a ansiedade ataca, Anchor será sempre aquela a que eu vou recorrer em primeiro lugar.
Arcade Fire – Deep Blue
Num registo totalmente diferente, a minha banda preferida de todo o sempre: os míticos Arcade Fire. Porque não posso escolher todas as músicas em que pelo menos um dos irmãos Butler toca, Deep Blue é uma boa embaixadora dos meus sentimentos arcadianos.
Mónica Azevedo
Linda Martini – Belarmino
Sempre associei os Linda Martini ao dom da palavra. Para mim, há algo de mágico nas suas composições escritas. Os trocadilhos inteligentes, as metáforas e sobretudo a mensagem que cada música transporta. Belarmino é a música que ouço quando tenho de me recordar que também eu posso ser um obstáculo e também eu sou capaz de me sabotar a mim própria. Quando os medos e as inseguranças me fazem recuar, lembro-me de que não posso ser pouco.
Bon Iver – The Wolves (Act I and II)
Bon Iveré uma banda que transcende tudo o que é físico e vai diretamente à alma. Um dos momentos mais marcantes da minha vida será sempre a explosão de sentimentos que aconteceu no momento em que Bon Iver tocava The Wolves (Act I and II)para uma plateia emocionada, no Coliseu do Porto. É impressionante como uma música consegue alcançar o que há de mais íntimo numa pessoa.
Arcade Fire – Suburban War
Suburban War foi a primeira música de Arcade Fire que conheci. O amor foi profundo e imediato. De tal modo que, ainda hoje, não consigo ouvi-la sem sentir o mesmo aperto no coração. Uma melodia incrivelmente bonita envolvida numa atmosfera de angústia, melancolia e nostalgia. O concerto noNOS Alive foi inacreditável, mas admito… Faltou esta.
Gonçalo Almeida
Joy Division – Dead Souls
Se pudesse punha o álbum Unknown Pleasures todinho, mas nesta impossibilidade fica aqui a Dead Souls. Pela letra, pela força que as palavras cantadas por Ian Curtis têm em qualquer música dos Joy Division, mas nesta em especial. Caramba!
https://www.youtube.com/watch?v=yGs0g2m2Mxc
The National – Mr November
Um sagitário – nascido em Novembro – que se preze tem, quase obrigatoriamente, que gostar desta dos The National. Para além de ter acertado no mês, a letra acertou em cheio na minha pessoa e, ao vivo, Matt Berninger faz desta música uma das melhores atuações que estes olhos tiveram oportunidade de assistir.
B Fachada – Roupa de Estrada
Ser de Oliveira do Hospital e estudar na Covilhã pressupõe atravessar, todas as semanas, a Serra da Estrela. No “tempo para cantar” da viagem os CD que trago no carro são a minha maior companhia, mas este será, talvez, o meu favorito. Esta música descreve toda a minha rotina e tenho a certeza de que o tio B a escreveu de propósito para mim.
Eddie Vedder – Society
Uma das minhas músicas e um dos meus artistas favoritos de sempre. É impossível não se gostar do poeta da música que é Eddie Vedder e é igualmente impossível não se gostar do filme produzido por Sean Penn – Into the Wild. Quando me perguntam pelo artista da minha vida, digo sempre este.
Mac deMarco – Chambler of Refletion
Vamos agora ao psicadélico do tio Mac e ao em que sabe ouvi-lo quando se está sozinho. Imaginemos este cenário: sozinho, em cima de um telhado no quinto andar, a olhar para a serra enquanto se ouve esta e se bebe um Velhotes. Percebem agora por que razão gosto tanto dela?
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