Este ano, o Teatro das Figuras, em Faro, será mais uma vez o palco oficial do festival de dança Dance, Dance, Dance. A iniciativa decorre entre os dias 10 e 24 de setembro e é composta por vários espetáculos criados por talentos emergentes na área.
Na edição deste ano, as entradas individuais para os espetáculos custam 7 euros. Fica agora a saber as datas de cada uma das peças de dança contemporânea e a conhecer um pouco de cada uma delas, pelas palavras dos seus criadores.
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10 de setembro – Offline
Cocriação e interpretação: Carolina e Margarida Cantinho.
A distância, que se altera lentamente. Perto. Longe. E de novo perto. Estamos juntos mas separados. Próximos, porém distantes. Acompanhados mas sozinhos. Nunca houve tanta estrada. E nunca nos visitamos tão pouco.
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15 de setembro – Embalagem Ponto de Memória
Ideia e Concepção: Filipa Rodriguez, João Franck e Rui Cabrita
O conteúdo e o exterior condicionam a forma da embalagem. Embalagem vazia, furada, a embalagem casa, humana. O coração protege a alma com as camadas de memória. Será o coração a embalagem?
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17 de setembro – Abstand
Co-Criação: Luis Marrafa e António Cabrita
Qual a distância certa entre as pessoas ou a medida correcta que separa indivíduos, a distância pode ser em milímetros, metros ou mesmo para sempre. A distância manifesta-se de forma física e emocional entre dois homens, existindo uma relação paradoxal onde a linguagem dos corpos estão em constante mutação.
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22 de setembro – Cascas D’Ovo
Conceito e coreografia: Lander Patrick
Cascas d’OvO oferece a experiência de uma nova dimensão de diálogo, onde se repensam as relações sociais e as suas formas de expressão: o teatro como microcosmos da sociedade que submerge o público no silêncio e na música de corpos que comunicam.
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24 de setembro – Marmoto
Criação: Miguel Moreira, André e Gonçalo Cabral
Corpos masculinos e a fotografia do Maplethorpe e o filme de Jean Genet. Tudo isto são inspirações iniciais. Há uma força interior que vem do fundo da terra, profunda, mas que tem uma capacidade lenta de destruir tudo à sua volta. Há a ideia de pessoas perdidas à espera mas que não conseguem transformar o mundo.