Rosetta – No rasto do cometa está patente até dia 15 de outubro, no Centro de Ciência Viva de Tavira. A exposição interativa, destinada a toda a família, pretende dar a conhecer um pouco mais sobre cometas, acompanhando a viagem da sonda espacial Rosetta, construída pela Agência Espacial Europeia (ESA).
A missão da sonda Rosetta e do módulo Philae, lançados em 2004 pela ESA, era investigar in loco o cometa 67 P Churyumov-Gerasimenko, que viaja entre as órbitas da Terra e de Júpiter. Com dois painéis solares de 14 metros de comprimento, trata-se da primeira sonda construída para orbitar e pousar num cometa. O seu nome é uma homenagem à Pedra da Roseta, um fragmento de uma estrela de granodiorito do Egito Antigo, que após a sua descoberta em 1799 auxiliou o entendimento dos hieróglifos egípcios.
Lançada a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, a sonda Rosetta só atingiu o seu alvo em 2014, perfazendo um total de 12 anos, quatro meses e 15 dias de viagem. A espaçonave, constituída pela sonda e pelo módulo, orbitou o sol cinco vezes, realizou dois sobrevoos de asteróides e um sobrevoo de Marte. A 12 de novembro de 2015, o módulo Philae tornou-se o primeiro objeto artificial a pousar na superfície de um cometa, após sete horas de manobras de aproximação do espaço.
A exposição Rosetta – No rasto do cometa, desenvolvida pela Cité de l’espace, pretende dar a conhecer um pouco mais sobre cometas através da Missão Rosetta. Um cometa é um corpo menor do sistema solar que, ao aproximar-se do sol, exibe uma atmosfera difusa, denominada coma e, em alguns apresenta, uma cauda, fenómenos causados pelos efeitos da radiação solar e dos ventos solares sobre o núcleo cometário.
Composta por painéis interativos, um jogo multimédia e um modelo do cometa impresso em 3D a partir de dados reais adquiridos pela sonda, abordam-se ainda conceitos relativos a outros astros, como meteoros e asteróides, assim como a sua importância no Sistema Solar.
Está também disponível um quiz online sobre a missão.