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Foto: Parade.com

Revista americana elege os melhores livros dos últimos 75 anos

Na celebração do 75.º aniversário da Revista Parade, uma publicação de grande prestígio nos Estados Unidos, Ann Patchett elaborou uma lista dos melhores livros dos últimos 75 anos, um por cada ano.

A autora de obras como Bel Canto, The Magician’s Assistant ou Commonwealth (que será publicado na sua língua original no próximo setembro) explicou porque só escolheu obras em inglês. “Se nos abríssemos para o resto do mundo, acabaríamos com uma lista demasiado grande – muito para além dos 75 – e esquecer-nos-íamos de obras que nem sequer conhecíamos“.

Fundada em 1941, Parade é uma revista noticiosa e semanal norte-americana, publicada aos domingos, e conta com mais de 54 milhões de leitores. A lista foi compilada em conjunto com os colaboradores da livraria independente que Patchett gere, Parnassus Books em Nashville, Estados Unidos. A lista completa está disponível no site de Parade, mas em baixo apresentamos-te algumas das escolhas.

Foto: 100books.co.uk
Foto: 100books.co.uk

Reviver o Passado em Brideshead (Brideshed Revisited em originalde Evelyn Waugh (1945) é um exemplo de “perfeita execução e literatura no expoente máximo“. Apesar de não ser o preferido da autora, uma vez que esse lugar pertence a Um punhado e Pó, foi o da maioria e entrou na lista.

Foto: Wikipedia-org
Foto: Wikipedia-org

Nove Contos (Nine Stories, título original) de J. D. Salinger (1953) é “um livro a que se regressa em diferentes fases da nossa vida. É a mais perfeita e equilibrada coletânea de contos que conheço. Não há um ponto fraco. Uma agulha no Palheiro’ [The Catcher in the Rye no original] é fantástico enquanto somos crianças e ‘Franny e Zooey’ quando entramos nos vinte mas ‘Nove Contos’ acompanha-nos toda a vida.”

Foto: Goodreads.com
Foto: Goodreads.com

À Boleia Pela Galáxia (The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, título original) de Douglas Adams (1979) foi “o guia para os anos 70′. O mundo que conhecíamos dos anos 50 estava acabado e quem sabia o que vinha a seguir? O livro diz-nos simplesmente que tudo o que conhecíamos acabou mas que o que se antecipa pode ser melhor do que esperamos.”

Foto: Wikipedia.org
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Maus de Art Spiegelman (1980). “A primeira banda desenhada a abordar um tema sério e das primeiras bandas desenhadas para adultos. Faz-nos olhar para as maiores atrocidades na história com novos olhos. Obriga-nos a repensar. Como pode um autor fazer a sua audiência verdadeiramente viver a História? Apresentando-a de forma diferente.”

Foto: Goodreads.com
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My Name Is Lucy Barton (ainda sem tradução portuguesa) por Elizabeth Strout (2016). “O livro agarra-nos desde a primeira página. Há tanta exigência pelo nosso tempo e atenção e Elizabeth Strout consegue simplesmente captá-los ao simples e diretamente nos contar uma narrativa inesquecível.”