Ler pode ser uma experiência de amor, de partilha e de sentimento. E o amor merece ser celebrado, é um sentimento que faz mexer o mundo e, por isso, o Dia dos Namorados não nos poderia passar ao lado. Para comemorar a data mais romântica do ano, o Espalha-Factos reuniu os livros que devem ser lidos a pensar em quem mais se ama.
A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista
O amor acontece quando menos esperamos. Os caprichos individuais do destino e as casualidades da vida são o motor deste romance sobre laços familiares, segundas oportunidades e primeiros amores. No livro publicado em 2012, a autora Jennifer E. Smith conta-nos a história de Hadley e Oliver que, em suma, é um bálsamo para quem gosta de acreditar que o verdadeiro amor existe e que, de fato, aparece nas nossas vidas quando menos esperamos.
Desamor
Ricardo Martins Pereira, o autor, analisou centenas de relatos enviados por leitores do seu blogue para construir Desamor. Escolheu aqueles que, no conjunto, melhor conseguem espelhar os vários tipos de relações dos dias de hoje. Desamor revela-nos nove casos contados ao pormenor por mulheres que, a dada altura, acreditaram estar a viver um amor puro e recíproco, mas acabaram com o coração desfeito em pedaços.
Ao longo das 176 páginas, as histórias reais mostram-nos a vulnerabilidade das relações de hoje e que as razões para as terminar são cada vez mais triviais. Compreender esta realidade é o trabalho de Ricardo Martins Pereira neste livro que é uma autêntica reflexão amorosa.
Gosto de ti, e então?
Este livro chegou às livrarias em 2015 e teve um sucesso absoluto. Tudo começou na página de Facebook de Rita Leston, a autora, que se tornou num autêntico fenómeno de popularidade por conter relatos escritos sobre as suas dúvidas, amores, birras e estados de alma. Foi com o sucesso da página e pela persistência dos fãs que as histórias passaram a livro.
Gosto de ti, e então? fala sobre um casal, com personalidades claramente opostas. Fala sobre o cruzamento de duas vidas que resultaram numa paixão imensa. No meio da paixão surgiram dúvidas, sombras e fantasmas e então deu-se um grito. Um grito de lágrimas, porque um amor assim não se quebra, nem quando os corpos se separam.
Amor de Perdição
Este livro de Camilo Castelo Branco foi inspirado pelas próprias desventuras do autor, e pela peça de Shakespeare: Romeu e Julieta. Este é o romance mais emblemático do autor, e não é para menos. Amor de Perdição conta-nos a história de Simão Botelho e Teresa Albuquerque, dois jovens que pertencem a famílias distintas de Viseu. O amor nasce entre os dois e o segredo instala-se.
Cartas de Amor de Grandes Mulheres
O livro foi escrito especialmente para o filme O Sexo e a Cidade, mas a procura foi tal que acabou por ser realmente editado. Esta obra de Ursula Doyle consiste numa compilação de cartas de amor escritas por mulheres que de alguma forma deixaram a sua marca na História. Antes das cartas, Ursula faz uma breve apresentação da figura feminina e contextualiza-a no seu mundo e no seu tempo. Entre as figuras femininas encontra-se a Imperatriz Josefina, Ana Bolena, Maria Brontë, Emily Dickinson ou Florbela Espanca.
Orgulho e Preconceito
Este é dos maiores romances clássicos da nossa História e foi editado em português apenas em 2012 pela Civilização Editora. A obra de Jane Austen conta-nos a história de amor e mal-entendidos que se desenrola em finais do século XVIII e retrata de forma acutilante o mundo da pequena burguesia inglesa desse tempo. Preconceitos, interesses mesquinhos e vaidades sociais são as características do mundo de Amor e Preconceito, mas que acabam por ceder lugar a valores mais nobres: o amor.
As Grandes Cartas de Amor
Este livro reúne 51 cartas comoventes, eufóricas, apaixonadas e sofridas escritas por grandes figuras, como Virginia Woolf, Beethoven, Napoleão ou Karl Marx. Estas cartas ensinam-nos a amar, dão-nos lições de dignidade, de paixão, e fazem-nos tentar compreender os caminhos da alegria, do desejo e da perda.
Às grandes figuras da História juntam-se figuras da nossa História mais recente. Primeiro com as cartas que Maria Barroso escreveu a Mário Soares, nos anos da ditadura de Salazar, em que as palavras gritavam dor pela separação que a prisão e o exílio forçaram. Depois, com cartas de amor de António José Saraiva, célebre escritor e historiador.