Pela positiva ou pela negativa, Heroes Reborn tem sido claramente motivo de conversa. Os últimos três episódios chegam agora em janeiro – com o 11.º a estrear amanhã, dia 7 – e o Espalha-Factos decidiu recapitular os eventos vividos para que possas estar a par de tudo.
O reboot da famosa série da NBC, da criação de Tim Kring, estreou no dia 24 de setembro, criando sentimentos mistos nos fãs: uns ficaram desiludidos, dizendo que a nova história não chega sequer aos calcanhares da anterior, outros aplaudiram as novas caras e o facto da narrativa se conseguir renovar, mantendo-se contudo fiel às suas origens.
Em Heroes Reborn, a humanidade enfrenta a extinção quando os polos magnéticos ameaçam reverter-se. A empresa Renautas, liderada por Erica (Rya Kihlstedt), é a favor do desastre, pretendendo criar uma nova comunidade apenas com certas pessoas. Os novos heróis, acompanhados por algumas caras antigas, têm como missão travar a catástrofe, ao mesmo tempo que são perseguidos após terem sido responsabilizados pelo ataque terrorista em Odessa (Texas) no dia 13 de junho.
A esperança está nas mãos dos gémeos Tommy (Robbie Kay) e Malina (Danika Yarosh), filhos da famosa Claire Bennet (Hayden Panettiere). No último episódio, Malina encontrava-se aos cuidados do seu avô, Noah (Jack Coleman), enquanto Tommy fora raptado por Erica. Esta explica que usara os poderes de Hiro (Masi Oka) para criar uma ponte entre o presente e o futuro, de modo a colonizar o planeta pós-apocalíptico. Tommy usa os seus poderes para transportar Erica, Quentin (Henry Zebrowski) e Phoebe (Aislinn Paul) ao futuro, de modo a visitar a nova cidade, conhecida como Gateway.
Enquanto isso, o drama prolonga-se na Mansão Sunset. O antigo herói – agora vilão – Matt (Greg Grunberg) usa Carlos (Ryan Guzman) como isco para interrogar Farah (Nazneen Contractor), de modo a descobrir a localização de Malina – já que esta estivera anteriormente aos cuidados de Farah. Por seu turno, Taylor (Eve Harlow) ajuda o grupo intitulado HeroTruther a infiltrar-se na mansão, de modo a resgatarem o seu líder Micah (Noah Gray-Cabey) – também um velho herói, que pretende igualmente travar o plano de Renautas.
No futuro, Miko (Kiki Sukezane) assalta o edifício da Gateway, embora ainda não saibamos como é que ela foi lá parar. No interior, a jovem encontra o seu “pai”, Hachiro (Hiro Kanagawa), bem como a verdadeira Miko, apercebendo-se de que ela própria não passara de uma mera criação. No presente, Hachiro dá uma chave da Gateway a Ren (Toru Uchikado) e diz-lhe para ele se dirigir ao futuro. Também ficamos sem perceber como é que Hachiro consegue viajar assim entre duas linhas temporais de livre vontade e qual o papel de Ren no meio disto tudo.
Chantageado por Erica, Tommy concorda em transportar o maior número possível de pessoas para o futuro, mas entretanto Miko encontra-o e salva-o, arruinando o plano dos antagonistas. Durante a viagem, Malina e Noah deparam-se com uma tempestade, a qual Malina consegue travar, mas as restantes pessoas enfrentam-na com ódio e desprezo.
Noah é raptado por uma entidade desconhecida e a jovem é salva por Luke (Zachary Levi). O episódio 11:53 To Odessa termina com Carlos, Farah e Taylor a tentarem escapar da Mansão Sunset, mas são travados por um exército de clones de Harris (Clé Bennett). Um final pouco surpreendente para o último episódio de 2015, devo dizer.
Heroes Reborn regressa amanhã, dia sete de janeiro, com o episódio Send in the Clones – uma clara alusão à música Send in the Clowns do musical A Little Night Music. Os últimos três episódios prometem unir os heróis desta temporada, enquanto estes tentam travar o plano de Renautas e salvar a humanidade. Heroes Reborn tem recebido boas críticas por parte de profissionais, mas as audiências parecem ainda não ser suficientes para garantir uma segunda temporada. Resta esperar que, se for para sair, ao menos que a série saia em grande!