No primeiro semestre de 2015, o resultado operacional da RTP foi de 6,8 milhões de euros, o dobro do registado há um ano.
Os números, constantes do relatório de avaliação intercalar do Conselho Geral Independente (CGI) permitem verificar uma subida na ordem dos 107% relativamente ao mesmo período de 2014, correspondente a um resultado que fica 1,7 milhões de euros acima do que estava inicialmente previsto.
A principal contribuição para este resultado positivo terá sido a redução dos gastos operacionais previstos “em cerca de 4,6 milhões de euros“.
Ambiente empresarial de estabilidade
O CGI considerou ainda, no plano organizacional, que foi desenvolvido “um ambiente empresarial de estabilidade e envolvimento dos trabalhadores, no âmbito de uma adequada estrutura orgânica, de renovação de direções e alterações significativas nas áreas de conteúdos, corporativas e de suporte“.
Este órgão de supervisão sublinhou também a obtenção de uma “negociação de um financiamento estruturado, entretanto aprovado, subscrito por um consórcio bancário, permitindo, designadamente, a reconfiguração da atual estrutura de empréstimos, assim como a liquidação do produto complexo Eurogreen”.
O conselho liderado por António Feijó considera ainda que há possibilidade para progressão, dado “o ritmo de mudança da empresa” ter sido neste primeiro semestre “condicionado por fatores conjunturais, como os compromissos plurianuais assumidas pela anterior administração“, agora a serem renegociados. As limitações financeiras decorrentes do enquadramento da RTP no setor empresarial do Estado também terão minimizado a margem de manobra dos atuais órgãos gerentes da estação pública, que inicia assim o mandato com os elogios do recém-criado Conselho Geral Independente.