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Zapping Internacional

Zapping Internacional [#56]: True Detective – de bestial a besta?

O Zapping Internacional desta semana toca um pouco em séries como EmpireWayward Pines, mas é True Detective que se destaca nesta nova edição da rubrica. Não percas tempo e vê aqui a crítica que fazemos à mais recente temporada da série e descobre se a mesma vive ou não na sombra da temporada protagonizada por Matthew McConaughey e Woody Harrelson.

NOVOS ATORES, NOVOS PROJETOS E SUCESSO A ACOMPANHAR

Duas séries que, no decorrer das suas temporadas, foram mostrando grande qualidade são Empire e Wayward Pines. A primeira já terminou a sua temporada de estreia e após a grande receptividade à mesma toda a gente parece querer um lugar no elenco. A última adição foi mesmo rapper/ator Ludacris, tal como confirmou o artigo da Uproxx.

Também o regresso do cineasta M. Night Shyamalan à televisão está a comprovar-se, ainda que a rimo mais lento, um sucesso. Apesar de um grande aparato na divulgação de Wayward Pines, a série produzida por Shyamalan não foi imediatamente bem recebida. No entanto, à medida que os episódios se foram sucedendo, a crítica começou a conceder elogios a esta trama pós-apocalíptica. O artigo de Todd VanDerWerff, na Vox, é o paradigma de tal situação.

DINHEIRO, MÚSICA, PODER…EMPIRE, BEM-VINDA DE VOLTA!

Como já informámos, Empire foi ganhando cada vez mais seguidores ao longo da sua primeira temporada. De episódio para episódio, as audiências registaram vários aumentos, facto que deixou os fãs bastante ansiosos para o regresso da família Lyon à televisão. Bem, a espera está quase a acabar.
Com estreia marcada para o próximo dia 23 de setembro, o segundo ano de Empire promete o mesmo nível de qualidade que a série tem oferecido ao espetadores. Se não acreditas, vê aqui o teaser oficial. Tens Lucious na prisão, Cookie a comandar, Jamal a dar concertos e Hakeem a andar de patins! Que mais queres?

http://youtu.be/Js-_pJuQ5zg

TRUE DETECTIVE: QUANTO MAIS ALTO, MAIOR A QUEDA

Há cerca de pouco mais de um ano estreou uma série que prometia deixar marcas para a posteridade, tal era a qualidade da mesma, desde a estória aos pormenores técnicos, passando pelo elenco. Essa série foi criada por Nick Pizzolatto e chama-se True Detective.

A crítica aclamou a temporada de estreia da série desde o primeiro momento e foi confirmando a sua qualidade episódio após episódio. Depressa se percebeu que se tratava de uma trama de elevada profundidade, com Matthew McConaughey e Woody Harrelson a protagonizar personagens de imensa complexidade. Os diálogos eram sofisticados, a realização transcendente e a fotografia sublime.

Já se sabia que True Detective iria retratar uma estória diferente cada ano e o respetivo elenco iria ser renovado. Colin Farrel e Vince Vaughn foram os homens escolhidos. No entanto, sendo o plot diferente, a segunda temporada abriu espaço para mais personagens importantes, tendo Rachel McAdams e Taylor Kitsch assumido também um papel relevante.

Cinco semanas passaram desde que a nova temporada de True Detective estreou e o cenário mudou drasticamente: as mais diversas publicações retratam uma realidade nada favorável para a série. No foco do problema reside a dificuldade em compreender a ação, dizem.

A Vox declara que a “própria série tornou demasiado difícil importarmo-nos em seguir esta temporada”. Acusa também os responsáveis de True Detective de se aproveitarem do grande prestígio conquistado na primeira temporada, desleixando-se na estória, nas personagens e no panorama geral.

O Business Insider também acompanhou as críticas negativas, afirmando que “toda a gente se está a afogar em decepção após o primeiro episódio da série”. A maioria das queixas remetem para a quantidade de estórias paralelas e para o difícil acompanhamento das mesmas. No entanto, a publicação repara que a maioria dos primeiros episódios não está sujeita a expectativas tão elevadas.

Por fim, o Mashable é a publicação com a mensagem mais decisiva: “That’s it, I’ve had it with this damn show”, impera Josh Dickey. Para tal, em muito contribui o final do quarto episódio, que culminou num tiroteio no mínimo inesperado. O facto de de um episódio para o outro terem passado várias semanas sem qualquer explicação para os cerca de vinte mortos também piora a situação, sendo praticamente indecifrável o que se passa em True Detective.

Estando a série mais confusa ou não, a segunda temporada repete a qualidade da produção e a primazia da realização e os diálogos, ainda que mais confusos, continuam com a genialidade de sempre. Muitos minutos faltam para o final da temporada, por isso o melhor é mesmo seguir a velha máxima: prognósticos só no fim do jogo. Até lá, vamos acompanhado.