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Agenda Aparte. Os Ilusionistas representam textos criativos

A Agenda Aparte está de volta para te aconselhar alguns dos espetáculos que vão estar em palco na próxima semana.

Esta semana escolhemos destacar uma peça de teatro construída por textos criativos, outra porque sempre que está em palco enche a sala por completo, e ainda outra peça de teatro que tem dança. Destacamos também um espetáculo integrado no FIMFA LX15 e uma peça em honra das comemorações pelo centenário da Grande Guerra.

Desta vez, e em seguintes Agenda Aparte, irás encontrar uma sugestão de um dos redatores Espalha-Factos. Esta semana, a Teresa Serafim sugere-te um espetáculo que vai estar no palco do Centro Cultural de Belém.

  • Estreia

A Ideia é apenas uma ideia

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Teatro

21 a 24 de maio

5ª e Sábado 21h30 e Domingo às 16h

Teatro da Cornucópia

Lisboa

A peça baseia-se em quadros criados a partir de textos produzidos em sessões de escrita criativa e que formam um todo contínuo, apesar de não se contar uma história nem tão pouco obedecer a uma estrutura convencional. Estes textos foram inspirados em autores como Alberto Caeiro e Eugénio de Andrade, passando pela Bíblia e Wikipédia, entre outros. Um maestro frustrado com o seu coro abre o espetáculo, seguindo-se cenas que variam desde reflexões sobre temas como a inspiração, o sonho, o sentimento, o medo, passando por diferentes tons de comentários a uma rapariga que se vê ao espelho. Fala-se ainda de uma mulher antiga que “se espreguiça quando cumprimenta o mundo”. Joga-se com o relógio que “não nos deixa em paz”, e ainda se vê um mesmo horóscopo aplicado em três versões diferentes. Desde as discussões conjugais a memórias de “outros tempos”, são diversas as situações a que podemos assistir no Teatro da Cornucópia a esta peça representada pelo grupo de teatro Os Ilusionistas.

Preço: 5 euros.

Consulta mais informações, aqui.

  • Vai Voltar

A Moura

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Teatro

22, 23, 24, 30 e 31 de maio

6ª e Sábado às 21h30 e Domingos às 16h

Auditório de Alfornelos

Lisboa

A Moura volta a ser representada no Auditório de Alfornelos, o lar do Teatro Passagem de Nível, instituição de referência no panorama cultural do concelho da Amadora que completa no próximo dia 30 de maio o seu trigésimo quarto aniversário. É no âmbito da comemoração desta data, que volta a palco a última produção de Luís Palma Gomes com encenação de Porfírio Lopes. Esta peça é original e trata-se de uma saga, uma sequela. Em 1995, o TPN levou a palco Pedro, o Cru, uma peça sobre o trágico romance de D.Pedro e D.Inês de Castro. Em 2015, surge A Moura e D.Pedro passa a personagem secundária para ceder o protagonismo a Fátima, uma jovem moura. Esta história toca ainda temáticas como a verdade, a compaixão e o amor, em oposição ao poder da intriga, da ganância e do ódio, ou ainda, a dialética ciência/fé.

Preço: 4 euros e 2 euros para sócios TPN.

Consulta mais informações, aqui.

  • Pelo País

Satélites

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Teatro/Dança

30 de maio

22h

Centro Cultural Vila Flor

Guimarães

Satélites é um espetáculo para quatro intérpretes da dupla Sofia Dias e Vítor Roriz. Neste tão aguardado novo protejo, os coreógrafos continuam a sua pesquisa sobre a palavra como matéria dúctil e mostram situações como o corpo oscilante entre sujeito e objeto, a cenografia enquanto elemento móvel, a voz e o conto como aquilo que “estravasa” dos corpo. Sofia e Vítor já nos habituaram ao rigor e, neste trabalho, a dupla busca em alguns aspetos formais a sua impressão digital para a criação artística. A repetição, a transformação e a simultaneidade são já algumas ferramentas utilizadas por Sofia Dias e Vítor Roriz na procura de materiais que se destacam pela sua precisão, obsessão e desvio das lógicas de composição e interpretação. Este espetáculo será falado em inglês e terá legendas.

Preço: 10 euros e 7.50 euros com desconto.

Consulta mais informações, aqui.

  • Lá de fora

Bastard!

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Marionetas/Dança

22 e 23 de maio

21h

Teatro São Luiz, Sala Principal

Lisboa

Bastard! é um espetáculo integrado no FIMFA LX15 – Festival Internacional de marionetas e formas animadas, que está a decorrer no Teatro São Luiz entre 18 e 23 de maio. Este solo do holandês Duda Paiva é inspirado no romance L’Arrach-coeur do escritor francês Boris Vian. “As minhas criações estão contando histórias sobre pessoas, os seus sonhos, os seus medos e a sua busca pelo amor. Sobre a batalha com o mundo em torno destas pessoas, e como elas encontram uma saída. As histórias que conto a partir da dança estão em sincronia com os objetos. Com a dança abstrata e o realismo dos objetos, eu crio um mundo mágico onde tudo é possível”, diz Duda Paiva sobre o seu espetáculo.

Preço: 12 euros.

Consulta mais informações, aqui.

  • Em conta

Fragmentos

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Teatro

22 a 30 de maio

21h

Grande Auditório do ISCTE-IUL

Lisboa

No ano em que se comemora o centenário da Grande Guerra, o mISCuTEmGrupo de Teatro do ISCTE-IUL propôs-se a trabalhar uma temática pouco explorada em Portugal. Fragmentos é o resultado de muitos meses de pesquisa sobre um dos períodos mais negros da História. Fragmentos é uma peça que apela às aprendizagens com o passado, mas com os olhos postos no presente e no futuro.

Preço: 1 euros para sócios AEISCTE-IUL, 2 euros para estudantes e 3 euros para não estudantes.

Consulta mais informações, aqui.

  • Sugestão Espalha-Factos

Propriedade Privada

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Dança

22 e 23 de maio

21h

Centro Cultural de Belém

Lisboa

Para esta semana, a redatora Teresa Serafim sugere o espectáculo de dança Propriedade Privada, da Companhia Olga Roriz que vai estar no palco o CCB dia 22 e 23 maio.

“Podia escolher entre muitos espetáculos que vão decorrer durante esta semana, mas tenho mesmo de aconselhar a Propriedade Privada. Depois de 19 anos, Olga Roriz volta a apresentar um dos seus espetáculos mais fortes e desafiantes para qualquer espetador. O trabalho de Olga Roriz é sempre muito humano. Sinto sempre que o corpo dos bailarinos pode ser o meu. Não porque tenha a agilidade deles, mas porque transmitem algo sobre todos nós. Em Propriedade Privada, os temas são atrozes e espelham muito o que de mais cruel, sexual e sensual há no ser humano. É a primeira vez que vejo a Propriedade Privada ao vivo, até porque tem a minha idade. Já vi o filme realizado por Rui Simões e um ensaio da companhia, mas para quem gosta de espetáculos, ver no palco, com luzes, o público todo focado num só sítio e a energia daqueles intérpretes, é sempre outra sensação. E que sensação!”.

Preço: 12,5 euros e 15 euros.

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