Conheceste na semana passada as primeiras cinco bandas da lista que elaborámos. Descobre agora os grupos remanescentes que confirmam a ideia de que a repetição do nome não só foi bem sucedida no passado, como o é ainda hoje.
ZZ Top
Há bandas que para além de se destacarem pela repetição de palavras ou letras no nome, também ganham pontos pela forma como se mostram às massas. Dificilmente os ZZ Top seriam o que foram sem as enormes barbas do vocalista Billy Gibbons e do colega e baixista Dusty Hill. Em 1985, dois anos depois do lançamento do esmagador Eliminator, conhecido por Gimme All Your Lovin, os ZZ Top tiveram a árdua tarefa de continuar na mó de cima com Afterburner. E apesar de o terem feito, não foi com o mesmo fulgor. Talvez se a excentricidade fosse ainda maior no que à barba diz respeito chegassem lá. Quem sabe?
Everything Everything
O Rock Alternativo não tem de ter, necessariamente, o Rock como principal influência e fonte de inspiração. Exemplo para esta atuação? Os Everything Everything. A banda britânica formada em 2007 por Jonathan Higgs é conhecida por ter uma construção musical complexa e profunda, mas que é enriquecida pelas letras carregadas de significação. Voltando ao tema inspiração, os Everything Everything vão buscar a nomes tão distintos como os Radiohead das Destiny’s Child o motor que precisavam para vingar na música. Com efeito, encontram-se nas suas músicas elementos de R&B e Funk com Electrónica e Rock.
The The
Em português seriam os “O, o” e, tal como na língua de Camões, também na de Shakespeare os The The deram azo a muitos trocadilhos, por razões claramente óbvias. Mais caricato do que o nome da formação de Matt Johnson, só mesmo o facto do número de membros que a mesma teve quase ter dado para formar um plantel de futebol: Nos cerca de 30 anos de existência passaram pelos The The 17 membros. O leque de guitarristas, baixistas e bateristas foi tão grande que até Johnny Marr, recém saído dos The Smiths, fez uma perninha na banda, corria o ano de 1987.
http://youtu.be/Kb7_pOu4kuc
Dark Dark Dark
Desengane-se quem pensa que a música Folk está morta e enterrada. Este género musical datado do início do século XX há muito que foi repescado por bandas contemporâneas. O resultado é um leque de novas roupagens que surpreendem mesmo os mais conservadores. Falar de Folk sem mencionar os Dark Dark Dark é, ao fim ao cabo, uma grande falha. Para além de se ter virado para este género, o grupo norte americano conseguiu a proeza de mostrar o seu trabalho num conjunto de museus quer na Europa, quer na América. Mais. Algumas das exposições desses museus tiveram a ajuda preciosa à concepção da banda.
Mr. Mister
Se há banda que merece fazer parte daquele leque de nomes obrigatórios para conhecer os anos 80 na música, é mesmo esta. Ouvir um Broken Wings ou mesmo um Kyrie é repetir uma mão cheia de vezes que a década dos Mr. Mister foi única em vários aspetos. O sentimento de se querer voltar atrás e, quanto mais não seja, conhecer o que realmente foi aquele período começa a falar mais alto durante a escuta de canções como estas e torna-se por demais evidente que foram tempos que dificilmente voltarão. E, para isto, não há repetição de nome na identidade de um grupo que seja capaz de descredibilizar o mesmo.