O Espalha-Factos terminou. Sabe mais aqui.
yearsyears2

Bandas musicais que usam a repetição no seu nome – Parte I

Na hora da escolha do seu nome, da sua identidade, pode dizer-se que, para uma banda, tudo está em jogo. Um grupo com um nome sonante ficará mais facilmente na memória das pessoas do que um mais complicado. Apesar de atualmente esta não ser uma questão que tire propriamente o sono aos membros, o mesmo não se pode dizer do que acontecia no passado. A repetição de uma palavra ou mesmo de uma letra era assim uma das táticas mais atrativas para a criação de um nome que vendesse o grupo. Esta abordagem não só fez com que surgissem várias formações cujo nome não fosse mais do que uma repetição, como também se tem mantido à tona ao longo das décadas. O conjunto é grande. O Espalha-Factos elegeu dez bandas que, apesar de épocas e de géneros distintos, têm na repetição do nome o elo que as une. 

Talk Talk

Nos anos 70, a New Wave era responsável por algumas das sonoridades mais intemporais e que ainda hoje são bases para muitas bandas. Com os Duran Duran como musas inspiradoras (não só abriam os seus concertos, como também quiseram ter um nome que repetisse uma palavra), os Talk Talk tiveram como particularidade o êxito em maior escala internacionalmente do que a jogar em casa, em Inglaterra. A necessidade que o vocalista Mark Hollins teve em dedicar mais tempo à família levou a que o trio se separasse em 1991, dez anos depois de se terem formado.

http://youtu.be/zbZ9uCQW1Hk

Years & Years

A cena electrónica britânica tem vindo a trazer, sobretudo de há uns anos para cá, surpresas muito aprazíveis. Os Years & Years são uma das provas desta lufada de ar fresco. A formação de Mikey Goldsworthy começou a trabalhar em 2010, quando este veio da Austrália para Inglaterra, mas só  no ano passado começaram a estar nas bocas de toda a gente com o single Take Shelter. A simbiose do House com a Electrónica e algum R&B à mistura caracteriza este grupo. Quase se pode dizer que após tantos e tantos anos continua a haver a tentação de se ir buscar sonoridades de outras décadas, como por exemplo a de 90. E ainda bem!

Duran Duran

É unânime que esta é uma das bandas que mais marcou a década de 1980. De facto, qualquer que fosse o ano desta década, estava sempre presente nas contagens um single do grupo comandado por Simon Le Bon. Como se este feito não falasse por si, é em muito graças aos Duran Duran que a caixa de pandora das realizações cinematográficas em vídeos musicais finalmente se abriu. De Wild Boys a Hungry Like The Wolf, os cenários ricos e os modos de filmagem à época inéditos levou a um elevar da fasquia que ainda hoje não conheceu o limite.

Django Django

A escolha por repetir uma palavra no nome de um grupo é uma opção que tem viajado de década em década. Parece, no fundo, nunca ficar fora de moda. Em 2009, bem no coração de Londres, surgiu o quarteto Django Django. A banda de Rock encabeçada pelo produtor e baterista David McLean não escolhe o nome, porém, e como os próprios fazem questão de referir em entrevistas, com base no guitarrista francês Django Reinhardt. E para os que só conheceram os percussores de Life’s a Beach depois de terem visto o filme Django Libertado, como é evidente, também não há qualquer relação.

Danger Danger

Os cabelos compridos, as melodias recheadas e os solos de guitarra orelhudos são características que saltam à vista no chamado Glam Metal, e estes Danger Danger passam com distinção a todas elas. A abertura dos espetáculos de nomes grandes como Alice Cooper, os Warrant, ou mesmo os KISS em muito contribuiu para o sucesso da formação. Apesar de só terem atuado em Portugal em 2014, já desde o final dos anos 80 que os Danger Danger eram conhecidos por terras lusas, muito por culpa do mítico programa radiofónico Rock em Stock, de Luís Filipe Barros.

Descobre na próxima semana as restantes cinco bandas da lista.