Das linhas aos contextos, dos contextos ao ecrã. A literatura e o cinema têm dado provas de que se consegue a cada dia ir mais longe. As novas histórias encontram-se com as histórias de todos os dias. As letras ganham vida e transformam-se em imagem. Há motivos para aplaudir, para encher a estante de livros, para esgotar as salas de cinema.
LITERATURA
Gonçalo M. Tavares, vencedor do Prémio Literário da Fundação Inês de Castro com o romance Uma Viagem à Índia, mereceu destaque nesta secção. António Chainho acompanhou na guitarra portuguesa o ator Vítor de Sousa, que declamou excertos da obra distinguida de Gonçalo M. Tavares. Um momento que conduziu a Sala Garrett para as realidades da Índia, retratadas com uma grande precisão pelo escritor português.
CINEMA
Dois foram os filmes que mereceram destaque na Gala Portugal Aplaude. Efeitos Secundários, de Paulo Rebelo e Sangue do Meu Sangue, de João Canijo.
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O Espalha-Factos falou com Anabela Moreira, atriz no filme que levou à sala de cinema mais de 20 mil espetadores, Sangue do Meu Sangue. Nomeada na categoria de Melhor Atriz para os Prémios RTP/Sociedade Portuguesa de Autores, define a distinção como “uma grande honra, sobretudo por estar nomeada ao lado da Beatriz Batarda e da Rita Blanco que são duas atrizes que eu respeito muito”.
Anabela Moreira, que tem já preparados alguns projetos para o futuro, “gostava muito que o cinema português continuasse de boa saúde e a fazer projectos interessantes”, concluindo que há motivos para aplaudir o cinema nacional.
Também os documentários nacionais receberam honras de destaque durante a cerimónia. 48, É na terra, não é na Lua e José e Pilar foram os projetos distinguidos com o aplauso de Portugal.