Vibrante. Eloquente. Sedutora. Pequenas Mentirosas, em exibição no SET, consegue reunir os ingredientes necessários para fascinar audiências intermináveis em todo o mundo.
Numa mistura de suspense e thriller, sem esquecer momentos bem doseados de intenso dramatismo, a série baseada na obra literária de Sara Shepard, conta-nos a história de um grupo de jovens amigas que assistem ao desmoronamento das suas vidas após o desaparecimento de Alison (Sasha Pieterse).
Um ano após o desaparecimento de Alison, Aria (Lucy Kate Hale) regressa ao bairro suburbano de Rosewood. Hanna (Ashley Benson), Spencer (Troian Bellisario) e Emily (Shary Mitchell) aparentam ter seguido caminhos opostos, e o grupo de amigas parece cada vez mais desfeito pelas mazelas de um passado que lhes retirou a única pessoa que parecia uni-las. Até ao momento em que surge A. Agora, as quatro amigas voltam a juntar-se para lutar contra alguém que procura a todo o custo destruí-las, expondo os seus segredos mais obscuros e íntimos, que, um dia, haviam pensado ter partido com Alison. Com o corpo da rapariga a ser encontrado em sua casa, Aria, Spencer, Hanna e Emily põem de lado a hipótese de se tratar de mais um jogo de Alison… mas nem por isso a partida terminou, e agora o jogo transforma-se numa caçada.
Pequenas Mentirosas detém um argumento excepcionalmente aliciante, que prima pela intensidade dramática que transparece em cada episódio. Após as cenas iniciais, sentimos imediatamente que somos transportados para o pacato bairro de Rosewood, e que queremos obter respostas, tanto ou mais até do que as próprias protagonistas. Mas à semelhança das séries que vivem da componente mistério, Pequenas Mentirosas consegue levantar sempre mais questões do que respostas.
Obviamente, existem sempre aspectos negativos a salientar, e por isso mesmo é de salientar que certos pontos da história caíram num “cliché” absolutamente desnecessário. Sem querer desvendar demasiados aspectos da série, pois a beleza da série reside precisamente nesses temíveis “segredos”, a título ilustrativo é de referir a ligação de Aria ao jovem professor de inglês. A meu ver, uma tentativa desesperada de propagar o já tão badalado erotismo associado à “maçã proibida” da relação professor-aluno, que nada traz de novo nem nada tem a acrescentar.
Apesar de se tratar, na sua grande maioria, de um elenco jovem e ainda em fase de desenvolvimento profissional, as quatro protagonistas conseguem estar à altura dos desafios que cada personagem impõe. Contudo, e apesar de aparecer esporadicamente, não é possível deixar de salientar a magnifica performance de Sasha Pieterse enquanto Alison. Transparecer para o público a verdadeira complexidade de Alison em cenas quase sempre pequenas e fugazes exige um grande talento e carisma.
Para saber mais sobre esta fantástica série, e descobrir os tenebrosos segredos da comunidade de Rosewood, resta-lhe apenas sintonizar a sua televisão todas as quintas-feiras, às 22:00, no canal Sony Entertainment Television!