A Mentira Sagrada, do escritor português Luís Miguel Rocha, foi o livro mais vendido no nosso país nas últimas semanas. Depois de alcançar a liderança nos tops da Bertrand e da Bulhosa, agora é a vez do top Fnac ser conquistado pelo romance, que vendeu já milhares de cópias desde o seu lançamento, no início deste mês.
Num regresso às intrigas no Vaticano, A Mentira Sagrada põe em causa a Bíblia e a própria crucificação de Jesus Cristo, indagando sobre os segredos que o Papa poderá esconder. Na noite da eleição de Bento XVI, este tem de ler um documento antigo que esconde o segredo mais bem guardado da história, documento este que foi lido por todos os seus antecessores.
Ao mesmo tempo, em Londres, um milionário israelita tem em sua posse um Evangelho misterioso que contém informações sobre esse segredo, podendo revelar uma verdade chocante. O leitor acompanha ainda a personagem Rafael, enviado pelo Vaticano para investigar o Evangelho, que acaba por descobrir factos que podem abalar a sua fé, bem como os próprios pilares da Igreja Católica. Um excerto da obra pode ser lido aqui.
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A Porto Editora distribui A Mentira Sagrada em Portugal, tendo colocado nas lojas 23 mil exemplares do romance. Luís Miguel Rocha iniciou uma digressão de promoção do livro, por todo o país, que prossegue amanhã com uma sessão de apresentação com a participação do jornalista Júlio Magalhães, marcada para as 19 horas na Fnac do Marshopping.
A digressão prossegue por Oeiras, Abrantes, Leiria, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Viana do Castelo, Guimarães, entre outras localidades no Norte do país. O autor estará também presente na Feira do Livro de Lisboa, nos dias 1 e 15 de Maio, para duas sessões de autógrafos, ambas às 15 horas. A agenda completa pode ser consultada no site oficial do autor.
Luís Miguel Rocha nasceu no Porto, há 35 anos, tendo já vendido meio milhão de livros em todo o mundo. A Mentira Sagrada é o seu mais recente livro de ficção publicado em Portugal, depois de O Último Papa e Bala Santa, todos baseados na fórmula Vaticano. Dos tempos da transmissão de missas na TVI, transformou-se num autor de grande renome internacional e começa agora a ser verdadeiramente reconhecido no nosso país, sendo já o autor português que mais vende no estrangeiro, nomeadamente nos EUA e em Itália.
Não se assume como católico, mas acredita que pode existir algo transcendente a todos nós. As suas obras são habitualmente marcadas por fortes críticas à Igreja Católica, e A Mentira Sagrada não foge à ‘regra’. No entanto, e apesar de ter já descoberto – e continuar a procurar – a verdade sobre a instituição, Luís Miguel Rocha admite que os seus romances são parcialmente ficcionados, escritos para entreter o leitor. Até agora, as críticas ao novo livro têm sido positivas, tanto lá fora como cá dentro.
A Filha do Papa será o seu próximo romance, encontrando-se pela primeira vez a escrever dois livros em simultâneo. A segunda obra, distanciada do Vaticano, chama-se The Real September e é uma encomenda sobre o 11 de Setembro, numa altura em que se comemoram dez anos sobre a catástrofe.