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The Internet of Things

As ferramentas Google que devias estar a usar (Parte I) | The Internet Of Things #9

Toda a gente conhece a Google, a gigante da pesquisa de Mountain View, California, entrou nas nossas vidas aos poucos e apesar de todas as questões relacionadas com privacidade, é tanto o conforto que nos oferece com os seus muito variados serviços que só um tolo se absteria de as usar, especialmente para o meio laboral ou académico há muito que podes encontrar com a ajuda da Google. No The Internet Of Things desta semana tens a oportunidade de enriquecer o teu trabalho com o melhor que a Internet como um serviço tem para te dar.

Nota: os conselhos dados aqui, sobre privacidade, continuam a ser úteis, especialmente na tua vida privada.

www.google.com

Os básicos

1 – Pesquisa Google

Naquela que começou por ser apenas uma experiência em algoritmia por parte de Larry Page e Sergey Brin, na altura estudantes da Universidade de Stanford, é hoje o motor de pesquisa mais usado na Internet. É um serviço tão famoso que se tornou um verbo, a expressão “google it” já entrou nas nossas vidas, especialmente na dos falantes de inglês.

Google Search

2 – Gmail

Desde que comecei a usar Gmail, já nem sei bem há quanto tempo, mas possivelmente em 2008, que não me imagino a usar outro sistema de email. Com uma segurança muito mais reforçada que muitos serviços de email na altura, o Gmail tornou-se um amigo fiel na gestão da minha correspondência online.

Já passou pelos seus altos e baixo, já me deu dores de cabeça com as suas mudanças de visual e de estrutura, mas mesmo assim, mantenho-me fiel a um produto que em 97% das vezes funciona corretamente. Mesmo quando têm bots a ler os meus emails para saber que cor de calças eu quero comprar.

Para além disso, como em tudo na Google há uma comunidade tão grande a utilizar e a desenvolver este sistema que há sempre inovações para melhorar e tornar ainda mais eficiente este serviço. Aqui ficas com alguns truques [via BuzzFeed].

3 – Drive

Desenvolvido no encalço da adesão imensa dos utilizadores aos serviços Google Docs, uma versão minimalista online de softwares como o Microsoft Office ou o OpenOffice, o Google Drive evolui e tornou-se num serviço muito mais abrangente. Com a junção de um espaço integrado de armazenamento em 2012, este serviço tornou-se um sério competidor para softwares pagos como o Word, Powerpoint ou Excel, oferecendo à/ao utilizador/a comum a possibilidade de evitar gastar dinheiro numa subscrição anual, mantendo as mesmas funcionalidades básicas.

Mas as ofertas não se ficam por aqui: para o utilizador mais avançado ou que procura mais funções, a Google Chrome Web Store está repleta de apps que podem substituir uma parte significante das funções que vários softwares oferecem, desde edição básica de imagem até a desenvolvimento de linguagens de código.

4 – Google+

Se calhar até encontraste este artigo no teu Feed do Facebook, mas a verdade é que para o fazer passaste por uma imensidão de informação irrelevante primeiro (e certamente a seguir!), desde o pequeno-almoço de um/a colega que está de férias até ao post com imagens “motivacionais”.

A dificuldade de filtrar informação no Facebook é, entre outras questões, um pesadelo que muitos internautas tem vindo a ter. E sim, é verdade, todos os teus “amigos” estão lá, e sim, “amigos” é a palavra certa. Como em muitas situações offline, é difícil não aceitar quando certas pessoas que estão mais no campo de “conhecidas” do que de amigas, começam a socializar connosco; desde a professora da primária que te descobriu porque é amiga da tua tia-avó (que, obviamente, também tens que ter no Facebook), até ao vizinho do terceiro esquerdo que tem aquele pug fofinho. No Facebook, todos são teus “amigos”.

http://youtu.be/hC_M6PzXS9g

Vá, para ser justo, a rede social de Mark Zuckerberg, tem tido algumas evoluções nesta questão e permite criar listas de interesses ou listas de amigos; mas esta exige um segundo passo, uma tomada de atenção redobrada, questão que o Google Plus (ou Google +) teve em conta desde o principio, introduzindo o conceito de círculos, sendo que toda a arquitetura desta rede social é formada neste sentido. Uma estrutura muito mais aproximada da experiência social humana, em que as relações são dividas em grupos de influência, em grupos de interesse, em grupos relacionais, não impedindo que várias pessoas façam parte de mais do que uma esfera.

Tendo em conta que o ser humano gosta imenso de partilhar, muitas vezes em excesso, e sendo que também é especialmente averso a mudança, ainda mais no que toca a ações grupais, o Google + é ainda um nicho, se bem que começa a expandir-se. A grande maioria dos seus utilizadores são trabalhadores na área das tecnologias e da comunicação.

5 – YouTube

Iniciado em 2005, o serviço que prometia a todos a possibilidade de criarem o seu próprio canal de comunicação, é hoje um gigante que faz parte da nossa vida de forma muito regular.

Considerado atualmente como o segundo motor de pesquisa mais utilizado (a seguir ao serviço Google Search), o YouTube introduziu-se em muito do que fazemos, um exemplo: enquanto escrevo este artigo tenho uma playlist a tocar para me ajudar a trabalhar, ao mesmo tempo pesquiso vídeos que possam ilustrar os vários aspectos que tenho falado, fazendo uma pausa esporádica para aliviar o cérebro com um vídeo de alguém a cair de bicicleta ou de um gato/cão bebé – porque isto não seria a internet sem animais bebés!

Usado de forma inteligente por marketeers, ONGs e utilizadoras/es comuns pode ser uma grande ferramenta.

6 – Maps

Já falámos aqui deste serviço duas vezes, uma sobre como ele tinha sido renovado e outra sobre a partida (genial!) do Dia das Mentiras deste ano que a Google decidiu criar.

Um serviço que mudou definitivamente a forma como vemos mundo e como procuramos informação geograficamente, desde procurar imagens da zona onde vivemos, pela simples curiosidade do que seria ver-nos de outro ponto de vista, até procurar o restaurante tailandês especifico que aquele amigo recomendou, eliminando as duas horas de andar às volta com o carro, porque aquela estrada não deixa ir naquela direcção.

Tendo sido iniciado com imagens de satélites de (quase) todo o mundo, tendo depois começado a oferecer o serviço de Street View, uma maravilha tecnológica que ainda hoje me espanta e assusta, nas grande cidades, o serviço tem procurado expandir-se e aglomerar cada vez mais lugares para serem visitados e descobertos por utilizadores à volta do mundo.

Desde um mapa para seguir o Pai Natal na sua viagem à volta do mundo, passando pela possibilidade de visitar o fundo dos oceanos, ou ainda de visitar os canais de Veneza do ponto de vista de uma gôndola ou, com apenas mais um de muitos exemplos, visitar as ilhas Galápagos, são muitas as aventuras que se podem começar graças a este serviço.

Se ainda não tens uma conta, podes criá-la aqui e usufruir dos serviços mais populares que a Google oferece.

Na próxima semana vais ter direito a conhecer alguns dos extras que a Google oferece para os utilizadores que saibam onde procurar.

Qual é a tua opinião sobre os serviços Google e de que forma têm mudado a tua vida?